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Planejamento Financeiro

Casais que dividem despesas podem economizar até R$ 13 mil por ano, mostra levantamento

Publicado 12/06/2025 • 13:38 | Atualizado há 2 meses

Naty Falla, do Times Brasil

O Dia dos Namorados, celebrado nesta quinta-feira (12), é um momento de celebrar o amor — e também de pensar no futuro da relação. Nisso, um tema costuma ser evitado por muitos casais, mas pode ter impacto direto no futuro da relação: o planejamento financeiro a dois.

Mais do que uma conversa sobre “quem paga o quê”, a organização financeira pode representar uma economia significativa. Segundo um levantamento da Rico, dividir desespesas fixas como aluguel, condomínio e alimentação pode gerar uma economia de até R$ 1.092 por mês (R$ 13.104 por ano).

A projeção, segundo a corretora, leva em conta uma simulação baseada em custos médios em grandes centros urbanos, considerando a diferença entre morar sozinho e morar com o (a) parceiro (a).

Veja o cálculo:

Categoria de DespesaCusto Individual (1 pessoa)Custo Total Separado (2 pessoas)Custo Casal (Morando Junto)Economia Mensal do CasalObservações
AluguelR$ 1.725R$ 3.450R$ 2.915R$ 535Baseado em apartamento de 45m² para 1 pessoa e 65m² para casal. Valores médios por m²: R$ 38,35 e R$ 44,84.¹² Referências: FipeZap, 2024
Condomínio (incl. água/gás/IPTU)R$ 200R$ 400R$ 350R$ 50Estimativa com inclusão de contas básicas. Valor do casal ligeiramente superior por área e serviços.¹³
LuzR$ 100R$ 200R$ 160R$ 40Aumento de ~60% com duas pessoas. Não dobra, pois há eficiência no consumo.¹
InternetR$ 150R$ 300R$ 150R$ 150Mesmo plano compartilhado. Gasto é fixo por domicílio.¹
AlimentaçãoR$ 792R$ 1.584R$ 1.267R$ 317Baseado na cesta básica (SP, mai/24). Economia por compra em maior escala. Estimativa de 1,6x o custo individual.¹⁵
Transporte (público x2)R$ 264R$ 528R$ 528R$ 0Sem economia direta, assumindo uso individual de transporte público.¹⁵
TOTALR$ 3.231R$ 6.462R$ 5.370R$ 1.092Redução significativa ao compartilhar despesas fixas.

Além da economia, casais que adotam práticas de organização financeira conjunta também relatam menos conflitos. Uma pesquisa da B3, em parceria com a plataforma Meu Compromisso, mostra que 36% dos casais discutem sobre dinheiro ao menos uma vez por semana.

Segundo a educadora financeira Thaisa Durso, da Rico, discutir finanças é parte essencial da vida afetiva. “Quando o relacionamento evolui, é natural surgir a dúvida sobre como alinhar a vida afetiva com a financeira”, diz. “Conversar sobre orçamento, despesas e metas é tão importante quanto falar de sonhos e valores. Afinal, dinheiro e sentimentos caminham lado a lado.”

Como dividir as contas de forma justa

A divisão proporcional à renda é apontada como a forma mais justa de lidar com os gastos do casal. Na prática, se uma pessoa ganha R$ 6 mil e a outra R$ 4 mil, uma despesa de R$ 2 mil pode ser dividida em 60% (R$ 1.200) e 40% (R$ 800), respectivamente. Segundo a especialista, isso equilibra o esforço financeiro de cada um.

A questão ganha ainda mais relevância diante da desigualdade de gênero. De acordo com o 2º Relatório de Transparência Salarial, mulheres recebem, em média, apenas 79,3% do salário de homens no mesmo cargo.

Uma estratégia complementar para casais é usar o método 50-30-20 (essenciais, desejos e objetivos), adaptado à renda total:

Renda TotalRenda ARenda BEssenciais (50%)A pagaB pagaDesejos (30%)Objetivos (20%)
8.0005.0003.0004.0002.5001.5002.4001.600
10.0006.0004.0005.0003.0002.0003.0002.000

Quanto à administração do dinheiro, não há um modelo ideal. Os três formatos mais comuns são:

  • Contas separadas: cada um administra sua renda e contribui com os custos conjuntos. Requer boa comunicação.
  • Conta conjunta: todas as receitas e despesas passam por uma conta comum. Reforça o senso de parceria, mas pode gerar conflitos se não houver liberdade individual.
  • Modelo misto: combina conta conjunta para despesas fixas com contas pessoais. É visto como o mais equilibrado.

“Com esse modelo, o casal consegue equilibrar as responsabilidades financeiras de acordo com a capacidade de cada um, sem renunciar à autonomia individual ou aos objetivos comuns. A divisão dos 50% essenciais segue o peso da renda de cada parceiro (A e B). Já os 30% (desejos) e 20% (objetivos) podem ser usados de forma combinada ou individual, de acordo com os acordos e metas do casal”, diz o levantamento.

Conta junta, separada ou mista?

Quanto à administração do dinheiro, não há um modelo ideal. Os três formatos mais comuns são:

  • Contas separadas: cada um administra sua renda e contribui com os custos conjuntos. Requer boa comunicação.
  • Conta conjunta: todas as receitas e despesas passam por uma conta comum. Reforça o senso de parceria, mas pode gerar conflitos se não houver liberdade individual.
  • Modelo misto: combina conta conjunta para despesas fixas com contas pessoais. É visto como o mais equilibrado.

“O casal que conversa sobre dinheiro não constrói apenas patrimônio, mas também estabilidade emocional, cumplicidade e liberdade para sonhar e realizar juntos “, conclui Thaisa.

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