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‘A proposta do governo desestimula investimentos de longo prazo’, diz diretor da Nomos
Publicado 11/06/2025 • 12:40 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 11/06/2025 • 12:40 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (11), Beto Saadia, diretor de Investimentos da Nomos, comentou os principais movimentos do mercado financeiro e repercutiu os possíveis efeitos das medidas compensatórias relacionadas ao decreto que altera o IOF sobre investimentos.
Segundo ele, a uniformização das alíquotas do IOF para aplicações financeiras de diferentes prazos pode desestimular o investimento de longo prazo, prejudicando o mercado todo.
“Quando a gente conversa com os investidores, sempre incentivamos aplicações de prazos mais longos, não apenas por conta da rentabilidade maior, mas também pelas alíquotas mais vantajosas”, disse Saadia.
Como ele explicou, o cenário global já apresenta dificuldades para emissões de títulos de longo prazo, tanto por governos quanto por investidores.
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“Os bancos centrais e secretarias de tesouro do mundo inteiro enfrentam esse desafio. E, com o envelhecimento da população, o apetite por títulos de longo prazo tende a diminuir ainda mais”, afirmou.
Ele destacou que o benefício fiscal para investimentos longos é uma ferramenta que ajuda a impulsionar projetos estruturais relevantes, como os voltados à infraestrutura.
“É algo que diferencia esse tipo de aplicação do capital de giro, por exemplo. Além disso, o próprio Tesouro Nacional se beneficia ao emitir títulos mais longos com maior qualidade”, completou.
Para Saadia, ao tornar a alíquota igual para todos os prazos, a proposta do governo enfraquece a lógica de incentivo ao longo prazo, o que pode gerar impactos negativos tanto para investidores quanto para o desenvolvimento econômico de médio e longo prazo.
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