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Opep reafirma previsões para avanço da demanda global por petróleo em 2025 e 2026
Publicado 16/06/2025 • 10:44 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 16/06/2025 • 10:44 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Opep.
Foto: Maxim Shemetov/Reuters
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de barris por dia (bpd). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,13 milhões de bpd em 2025, segundo relatório mensal divulgado nesta segunda-feira (16).
Para 2026, a organização também manteve sua projeção para a alta na demanda em 1,3 milhão de bpd, o que traria o consumo total para 106,42 milhões de bpd.
Somente a demanda em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve registrar aumentos de 200 mil bpd neste ano e de 100 mil no próximo, conforme projeção da Opep.
Fora da OCDE, a expectativa é de acréscimos de 1,1 milhão de bpd em 2025 e de 1,2 milhão de bpd no ano que vem.
No mesmo relatório, a Opep manteve a previsão para o aumento da oferta da commodity entre os países fora da Opep+ em 2025, em 800 mil barris por dia (bpd). Segundo o cartel, as maiores contribuições deverão vir dos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina.
Para 2026, a Opep+ reduziu sua projeção de alta na oferta do petróleo fora do grupo em 100 mil bpd, a 700 mil bpd.
Como resultado, a organização espera que a produção total fora da Opep+ some 54,01 milhões de bpd este ano e 54,74 milhões de bpd em 2026.
Ainda no relatório, a Opep informa que a produção da Opep+ teve aumento de 180 mil bpd em maio ante abril, para uma média de 41,23 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.
A Opep+ engloba a Rússia e outros produtores de petróleo que não integram a Opep.
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Também no relatório, a Opep manteve a previsão para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2025, em 2,9%. Para 2026, a projeção de avanço da economia global também ficou inalterada, em 3,1%.
No caso do PIB dos EUA, a Opep reiterou estimativas de expansão de 1,7% neste ano e de 2,1% no próximo.
As projeções de crescimento da China em 2025 e 2026 também foram mantidas, em 4,6% e 4,5%, respectivamente.
Para a zona do euro, as previsões de alta também não sofreram ajustes, permanecendo em 1% em 2025 e 1,1% em 2026.
A Opep ampliou sua projeção para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2025, em relatório mensal publicado nesta segunda-feira (16). O cartel apontou que a produção brasileira ficou praticamente inalterada em abril, ainda no maior nível em quase dois anos.
A Opep espera que a oferta de combustíveis líquidos do Brasil suba cerca de 200 mil barris por dia (bpd) neste ano, para uma média de 4,4 milhões de bpd. No último relatório, a expectativa era de alta de 165 mil bpd.
O cartel destaca que o aumento de 35 mil bpd reflete previsão de aceleração na produção de diversos campos de petróleo bruto e o início antecipado das operações da Mero-4 FPSO – Alexandre de Gusmão, cerca de dois meses antes do previsto pela Petrobrás.
Para 2026, a Opep ainda projeta aumento na oferta de 200 mil bpd, a 4,5 milhões de bpd, inalterada na comparação ao relatório anterior.
A produção brasileira de petróleo bruto subiu 9 mil bpd em abril, seguindo na média de 3,6 milhões de bpd, conforme o cartel, enquanto a produção de gás natural líquido (GNL) e biocombustíveis permaneceram praticamente inalteradas.
A produção total de combustíveis líquidos teve leve alta de 6 mil bpd no mesmo mês, permanecendo na média de 4,4 milhões de bpd, o maior nível desde dezembro de 2023 e 400 mil bpd acima do registrado em igual período do ano anterior.
O Brasil continua como um dos quatro países de fora da Opep que mais deverão impulsionar o avanço da oferta global de combustíveis líquidos em 2025, lista que inclui EUA, Canadá e Argentina.
A Opep deixou inalteradas as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil nos próximos dois anos, prevendo alta de 2,3% em 2025 e de 2,5% em 2026.
Contudo, o cartel estima que um crescimento mais forte que o esperado no segundo trimestre de 2025, com apoio da agricultura, pode impulsionar o resultado anual.
O relatório também manteve previsão de que a inflação ficará elevada em torno de 5% ao longo do ano, apoiada pelo real mais fraco e pela persistência dos preços de serviços.
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