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EXCLUSIVO CNBC: Suspensão do plano SAVE pode dobrar dívidas estudantis nos EUA com posse de Trump
Publicado 29/11/2024 • 16:56 | Atualizado há 10 meses
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Publicado 29/11/2024 • 16:56 | Atualizado há 10 meses
KEY POINTS
Plano foi criado para reduzir significativamente as mensalidades de milhões de tomadores de empréstimos estudantis federais
Foto: Freepik
Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, tem reiterado sua oposição a programas de alívio da dívida estudantil, como o plano SAVE da administração Biden. Este plano foi criado para reduzir significativamente as mensalidades de milhões de tomadores de empréstimos estudantis federais, cortando os valores pela metade.
O plano de pagamento acessível SAVE foi temporariamente suspenso por um tribunal federal devido a ações judiciais movidas por procuradores-gerais republicanos. Isso colocou os inscritos em um estado de tolerância administrativa indefinida, o que significa que, por enquanto, esses mutuários não têm obrigações de pagamento, conforme decisão da administração Biden.
Betsy Mayotte, presidente do Instituto de Consultores de Empréstimos Estudantis, expressou preocupação com o futuro do plano SAVE, afirmando: “Para aqueles preocupados com o desaparecimento do SAVE, acho que, infelizmente, provavelmente vai acontecer.” A expectativa é que, com a posse de Trump em janeiro, essa suspensão chegue ao fim.
Malissa Giles, advogada especializada em falências, enfatizou que a nova administração não está vinculada às políticas da anterior. “A administração que está por vir não é obrigada a seguir a posição da administração anterior”, afirmou Giles, sugerindo que os pagamentos podem retornar aos níveis anteriores, o que pode causar estresse significativo aos mutuários.
O plano SAVE, introduzido por Joe Biden no verão de 2023, substituiu o plano REPAYE, oferecendo condições mais vantajosas. Sob o SAVE, os mutuários pagavam apenas 5% de sua renda discricionária mensal em vez dos 10% exigidos pelo REPAYE, permitindo um perdão de dívida mais rápido para saldos menores, em até dez anos.
Antes das disputas legais, o Departamento de Educação havia perdoado $5,5 bilhões em dívidas estudantis para 414 mil mutuários sob o plano SAVE. Proponentes do plano argumentam que os mutuários necessitam de opções de pagamento mais acessíveis, pois 30% deles relataram ter abdicado de necessidades básicas, como alimentação e medicamentos, devido aos compromissos financeiros, conforme uma pesquisa do Consumer Financial Protection Bureau.
Se o plano SAVE for revogado, muitos mutuários enfrentarão escolhas difíceis, aumentando a pressão financeira sobre eles. Giles questionou: “Que desafios as pessoas enfrentarão quando seus pagamentos dobrarem?” A situação promete ser delicada, caso o governo de Trump não defenda o plano SAVE nos tribunais ou se o Congresso, controlado pelos republicanos, decidir por sua extinção completa.
A expectativa é de que, ao retornar à Casa Branca, Trump possa reverter ou descartar essas políticas, alterando drasticamente os pagamentos dos mutuários e potencialmente dobrando suas contas mensais. A incerteza sobre o futuro dos planos de pagamento de empréstimos estudantis gera preocupação entre os milhões de americanos afetados.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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