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Coreia do Norte chama ataques de Israel ao Irã de ‘ato ilegal’ e ‘crime contra a humanidade’

Publicado 18/06/2025 • 21:41 | Atualizado há 10 horas

AFP

KEY POINTS

  • A Coreia do Norte condenou veementemente os ataques de Israel contra o Irã, classificando-os como “crime contra a humanidade” e advertiu Estados Unidos e potências europeias a não “colocarem lenha na fogueira da guerra”.
  • O governo norte‑coreano alertou que o que chama de “terrorismo patrocinado pelo Estado de Israel” eleva o risco de um conflito total no Oriente Médio e criticou duramente o assassinato de civis, reforçando seu repúdio em declaração da KCNA.
  • Na última semana, a comunidade internacional se manifestou sobre o assunto: a França reiterou o direito de Israel de se proteger, a China manifestou “profunda preocupação” e atacou Trump por incentivar hostilidades, e no Brasil embaixadores de Israel e Irã trocaram acusações em comunicados oficiais.
coreia norte cupula dourada

Imagem mostra o Líder Supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-Un

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, não vê com bons olhos a intenção dos EUA de criar um escudo antimísseis referido por Donald Trump como "Cúpula Dourada" (Imagem: Kremlin.ru/Reprodução)

Na quinta-feira (19), a Coreia do Norte criticou duramente os ataques de Israel que intensificaram o conflito com o Irã, alertando os Estados Unidos e as potências europeias para não “colocarem lenha na fogueira da guerra”, segundo um porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

“A República Popular Democrática da Coreia expressa séria preocupação com o ataque militar de Israel e o condena de forma veemente”, afirmou o porta-voz em uma declaração divulgada pela agência de notícias estatal KCNA, acrescentando que o assassinato de civis por Israel foi “um crime contra a humanidade imperdoável”.

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“O ato ilegal de terrorismo patrocinado pelo Estado de Israel está aumentando o risco de uma nova guerra total na região do Oriente Médio”, continua a declaração do porta-voz.

As tensões no Oriente Médio têm escalado desde Israel lançou o primeiro ataque contra o Irã, no último dia 12. De lá até aqui, entre ataques políticos e bélicos de ambos os lados, a comunidade internacional vem se posicionando contra o conflito aberto, mas alguns assumiram lados mais específicos.

A França, por exemplo, reiterou mais de uma vez o “direito de Israel de se proteger”, indicando que poderia até participar do conflito de forma mais direta, no que chamou de “esforços de proteção”.

A China, por sua vez, chegou a sinalizar “profunda preocupação” com o conflito, ao mesmo tempo em que criticou o presidente dos EUA, Donald Trump, acusando-o de incentivar ainda mais as hostilidades quando ele sugeriu que as pessoas “evacuassem Teerã imediatamente”.

Até no Brasil, a situação não passou despercebida: embaixadores de Israel e do Irã no país trocaram acusações em comunicados oficiais.

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