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AIEA convoca reunião de emergência após ataques dos EUA ao Irã
Publicado 23/06/2025 • 10:07 | Atualizado há 8 horas
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KEY POINTS
Forças de segurança israelenses e equipes de emergência trabalham junto aos escombros de um prédio desabitado atingido por um míssil disparado do Irã, em Haifa, Israel, nesta sexta- feira, 20 de junho de 2025. Israel e Irã trocaram ataques hoje, o oitavo dia de conflito entre os dois países, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia o envolvimento militar dos EUA e novos esforços diplomáticos podem estar em andamento. 20/06/2025 - Foto: BAZ RATNER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, anunciou neste domingo (22) a convocação de uma reunião de emergência para a manhã desta segunda-feira (23), com os representantes dos países-membros da entidade. O objetivo é dar continuidade à avaliação das instalações nucleares do Irã.
Segundo Grossi, o sistema internacional de não proliferação de armas nucleares — que há mais de 50 anos garante a segurança global — está sob ameaça. Ele alertou para o risco de escalada no conflito no Oriente Médio, após os ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos no sábado (21) contra instalações nucleares iranianas.
Grossi informou que inspetores da AIEA já estão em território iraniano e devem continuar com as vistorias técnicas conforme os protocolos do Acordo de Não Proliferação Nuclear. Para isso, ele destacou ser essencial que as hostilidades cessem temporariamente, garantindo segurança para o deslocamento das equipes às áreas atingidas.
“As inspeções precisam ocorrer em condições adequadas de segurança. O Irã deve permitir o acesso dos inspetores a diferentes locais de forma segura”, disse.
As áreas mais afetadas pelos bombardeios incluem:
Grossi afirmou que os técnicos da AIEA têm capacidade de avaliar eventuais danos subterrâneos, especialmente em Fordow. Até o momento, o governo iraniano informou à agência que não houve aumento nos níveis de radiação nas três instalações atingidas.
Durante a reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, Grossi reforçou que ainda há espaço para o diálogo e que um retorno à diplomacia é urgente.
“Se perdermos esta oportunidade, a destruição pode atingir proporções inimagináveis. O regime global de não proliferação pode entrar em colapso”, alertou.
Ele reforçou as palavras do secretário-geral da ONU, António Guterres, que também participou da reunião: é essencial que Irã, Israel, Estados Unidos e demais atores da região voltem à mesa de negociações em busca da paz.
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