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Brasil

‘É fundamental produzir no Brasil e gerar riqueza aqui’, diz executivo da Stellantis sobre transição energética

Publicado 25/06/2025 • 13:49 | Atualizado há 2 dias

KEY POINTS

Segundo ele, apenas cerca de 15% da população brasileira compra veículos novos, o que reforça a necessidade de desenvolver soluções acessíveis e adaptadas à realidade socioeconômica do país.
Ele explicou que a empresa trabalha com uma linha ampla de veículos, desde os mais acessíveis, como o Mobi, até os modelos premium, como o Rampage.
Ainda segundo Irineu, a Stellantis já tem um plano de investimentos em novas tecnologias que vai de 2025 até 2030, totalizando R$ 2 bilhões.

Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (25), João Irineu, vice-presidente de Regulação da Stellantis, comentou sobre os desafios da transição energética e o papel da indústria automotiva no processo de descarbonização no Brasil.

O executivo participou do Energy Summit, evento que reúne especialistas e representantes de mais de 3 mil empresas para discutir os rumos da transição energética no mundo.

Segundo ele, apenas cerca de 15% da população brasileira compra veículos novos, reforçando a necessidade de desenvolver soluções acessíveis e adaptadas à realidade socioeconômica do país.

“Esse tema da descarbonização é de extrema relevância, especialmente em um país em desenvolvimento. A Stellantis preza muito por investir localmente, gerando empregos e riqueza, com um nível elevado de nacionalização dos produtos”, afirmou.

Ele explicou que a empresa trabalha com uma linha ampla de veículos, desde os mais acessíveis, como o Mobi, até os modelos premium, como o Rampage.

“Nossa proposta é atender todas as faixas do mercado. Por isso, é fundamental desenvolver no Brasil, produzir no Brasil e gerar riqueza no Brasil.”

Ainda segundo Irineu, a Stellantis já tem um plano de investimentos em novas tecnologias que vai de 2025 até 2030, totalizando R$ 2 bilhões. Esses recursos serão destinados ao desenvolvimento de soluções sustentáveis para diferentes segmentos.

Como exemplo, ele citou o lançamento recente do Pulse com sistema híbrido leve, um veículo do segmento B, com maior potencial de penetração no mercado brasileiro devido ao preço mais acessível. “O Pulse já conta com 50% da energia híbrida produzida localmente. Essa é uma preocupação constante da Stellantis: introduzir tecnologias limpas em todos os segmentos, de agora até 2030.”

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