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Em junho, a inflação na zona do euro sobe e alcança a meta de 2% do Banco Central Europeu

Publicado 01/07/2025 • 06:38 | Atualizado há 8 horas

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Redação CNBC

O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela gestão do euro e pela política monetária da zona do euro. Seu principal objetivo é manter a estabilidade de preços, o que significa controlar a inflação para garantir um poder de compra estável da moeda

O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela gestão do euro e pela política monetária da zona do euro. Seu principal objetivo é manter a estabilidade de preços, o que significa controlar a inflação para garantir um poder de compra estável da moeda

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A inflação na zona do euro subiu ligeiramente para 2% em junho, de acordo com dados preliminares da agência de estatísticas Eurostat divulgados na terça-feira (1), o que significa que os preços ao consumidor na área da moeda única estão agora em linha com a meta de 2% do Banco Central Europeu.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que a taxa chegasse a 2% nos doze meses até junho. A inflação da zona do euro caiu mais do que o esperado, para 1,9% em maio.

A inflação básica, que exclui preços de energia, alimentos, tabaco e álcool, permaneceu inalterada em 2,3% em junho.

A inflação de serviços, observada de perto, subiu para 3,3% em junho, após ter caído significativamente em maio para 3,2%, abaixo da leitura de 4% em abril.

Os relatórios individuais de inflação divulgados na última semana pelas principais economias da zona do euro mostraram uma redução na taxa de inflação harmonizada na Alemanha, um pequeno aumento na França e na Espanha, mas nenhuma mudança na Itália em junho — indicando que a leitura mais ampla da zona do euro provavelmente teria se aproximado do nível de 2% almejado pelo BCE.

Isso alimentou ainda mais as expectativas de que o banco central optará por deixar sua taxa básica, a taxa de facilidade de depósito, inalterada em 2% em sua próxima reunião no final de julho, antes de fazer um corte final de 25 pontos-base em setembro.

O economista-chefe do BCE, Philip Lane, disse à CNBC na terça-feira (1) que acreditava que o último período de intervenções de política monetária para controlar a inflação “acabou”.

“Acreditamos que o último ciclo acabou, trazendo a inflação do pico de 10[%] de volta para 2%, esse elemento acabou, mas, olhando para o futuro, precisamos estar prontos para garantir que qualquer desvio que vemos não se torne incorporado, não altere o cenário de médio prazo”, disse Lane em uma entrevista com Annette Weisbach, da CNBC, no fórum anual do BCE em Sintra, Portugal.

O BCE precisa continuar dependente de dados, mas não responderá a qualquer “salto” isolado na inflação daqui para frente, disse Lane.

Analistas alertaram que fatores externos ainda podem perturbar a trajetória de desinflação, no entanto, com a inflação persistentemente alta dos serviços, a recente volatilidade nos preços do petróleo devido ao conflito no Oriente Médio e potenciais tarifas comerciais dos EUA, todos citados como preocupações.

Entretanto, se os choques econômicos não se materializarem nos próximos meses e a tendência desinflacionária continuar, os economistas acreditam que o banco central está a caminho de manter as taxas estáveis ​​em sua próxima reunião em julho, mas pode optar por um corte nas taxas em setembro.

— Jenni Reid, da CNBC, contribuiu com a reportagem desta história.

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