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Em nova rodada de cortes, Microsoft demite cerca de 9 mil funcionários

Publicado 02/07/2025 • 12:37 | Atualizado há 1 dia

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • A Microsoft cortará menos de 4% de sua força de trabalho global entre equipes, tipos de funções e regiões geográficas.
  • A empresa de software também anunciou demissões em maio, afetando cerca de 6.000 pessoas.
  • Os executivos ainda estão tentando reduzir os níveis de gestão.
Escritório da empresa de tecnologia norte-americana Microsoft

Escritório da empresa de tecnologia norte-americana Microsoft

Unsplash

A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (2) que demitirá cerca de 9 mil funcionários. A medida afetará menos de 4% de sua força de trabalho global, distribuída entre diferentes equipes, regiões e níveis de experiência, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à CNBC.

O anúncio ocorre no segundo dia do ano fiscal de 2026 da Microsoft. Os executivos da empresa sediada em Redmond, Washington, costumam revelar suas reorganizações no início do novo ano fiscal.

“Continuamos a implementar as mudanças organizacionais necessárias para melhor posicionar a empresa e as equipes para o sucesso em um mercado dinâmico”, disse um porta-voz da Microsoft em um e-mail.

A Microsoft já realizou várias rodadas de demissões neste ano. Em janeiro, cortou menos de 1% do quadro de funcionários com base no desempenho. A empresa de software de 50 anos cortou mais de 6 mil empregos em maio e, em seguida, pelo menos mais 300 em junho. Em junho de 2024, empregava 228 mil pessoas. Em 2023, demitiu 10 mil.

Talvez o maior corte de funcionários da Microsoft tenha ocorrido em 2014, quando a empresa eliminou 18 mil após adquirir os negócios de dispositivos e serviços da Nokia.

Assim como aconteceu com as demissões de maio, a Microsoft está buscando reduzir o número de níveis de gerentes que ficam entre os colaboradores individuais e os principais executivos, disse a pessoa que pediu para não ser identificada ao discutir assuntos internos.

“Para posicionar a Gaming para um sucesso duradouro e nos permitir focar em áreas de crescimento estratégico, encerraremos ou diminuiremos o trabalho em certas áreas do negócio e seguiremos o exemplo da Microsoft na remoção de camadas de gerenciamento para aumentar a agilidade e a eficácia”, escreveu Phil Spencer, CEO de jogos da Microsoft, em um memorando na quarta-feira aos funcionários daquela divisão.

A Microsoft reportou quase US$ 26 bilhões em lucro líquido sobre US$ 70 bilhões em receita no trimestre de março. Os números ficaram bem acima do consenso de Wall Street, mantendo a Microsoft classificada como uma das empresas mais lucrativas do índice S&P 500, de acordo com dados compilados pela FactSet.

Os executivos previram um crescimento de receita de cerca de 14% em relação ao ano anterior no trimestre de junho, graças à expansão esperada nos serviços de nuvem do Azure e nas assinaturas de software de produtividade corporativa.

As ações da Microsoft fecharam na máxima histórica de US$ 497,45 por ação em 26 de junho. No início do pregão de quarta-feira, as ações caíram cerca de 0,6%, enquanto o S&P 500 permaneceu praticamente estável.

AutodeskCheggCrowdStrike estão entre os outros provedores de software que reduziram suas atividades em 2025. Mais cedo, na quarta-feira, a empresa de processamento de folha de pagamento ADP disse que o setor privado dos EUA perdeu 33 mil empregos em junho. Economistas consultados pela Dow Jones previam um aumento de 100.000.

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