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Moody’s revisa perspectiva global dos ratings soberanos para ‘negativa’ em meio a incertezas
Publicado 02/07/2025 • 17:32 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 02/07/2025 • 17:32 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
Fachada de um edifício da Moody's
Divulgação/Moody's
A Moody’s Ratings alterou de estável para negativa sua perspectiva global para os ratings soberanos, citando crescente instabilidade geopolítica e mudanças na dinâmica do comércio internacional. A decisão reflete os impactos de tensões políticas e tarifárias, que estão pressionando as condições de crédito de governos ao redor do mundo.
Segundo a agência, o aumento das incertezas comerciais, impulsionado por novas tarifas generalizadas impostas pelos Estados Unidos – incluindo uma taxa de 10% sobre todas as importações e sobretaxas direcionadas à China –, sinaliza um reposicionamento das cadeias globais de fornecimento.
Esse movimento já afeta previsões econômicas e compromete investimentos voltados à produtividade, além de adiar esforços de consolidação fiscal.
As recentes hostilidades no Oriente Médio, envolvendo Israel e Irã, embora parcialmente contidas, também contribuem para o cenário de instabilidade, com efeitos diretos nos mercados de energia e nas rotas comerciais estratégicas. A Moody’s avalia que esses riscos devem continuar afetando negativamente os perfis de crédito dos países.
O novo panorama prevê uma desaceleração econômica prolongada, menos abrupta que a observada durante a pandemia, mas com efeitos duradouros sobre receitas fiscais e estratégias de crescimento. A agência revisou para baixo suas projeções de crescimento para todas as regiões, com destaque para quedas nas expectativas da América do Norte, Ásia-Pacífico e Oriente Médio.
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A China teve sua previsão reduzida para menos de 4%, enquanto países como Coreia do Sul, Tailândia, Vietnã, Arábia Saudita e Omã também enfrentam revisões significativas. Exportadores europeus como Alemanha, Hungria, Tchéquia e Eslováquia foram igualmente afetados.
Por outro lado, economias com demanda doméstica robusta, como Brasil, Índia e Indonésia, demonstram maior resiliência.
A Moody’s alertou para o impacto fiscal da desaceleração e das políticas de estímulo. Nações como México, Romênia e Panamá podem enfrentar dificuldades adicionais para equilibrar suas contas públicas. A volatilidade nos preços do petróleo representa outro fator de risco, especialmente para países exportadores dependentes da commodity, como Angola, Kuwait e Arábia Saudita.
Mercados fronteiriços com baixa liquidez, como Bahrein, Egito e Tunísia, permanecem vulneráveis a choques externos e riscos de refinanciamento.
A agência sinalizou que uma reversão nas tarifas e avanços em negociações comerciais poderiam restabelecer parte da estabilidade perdida. No entanto, por enquanto, os riscos predominam e reforçam o viés negativo nas avaliações soberanas.
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