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“O Mercosul ampliado é nossa melhor plataforma para aproximar e coordenar políticas nacionais”, diz Lula em cúpula
Publicado 03/07/2025 • 11:02 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 03/07/2025 • 11:02 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Presidente Lula durante discurso na Cúpula do Mercosul.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta quinta-feira (3) as prioridades da presidência brasileira no Mercosul. Ao discursar na reunião de cúpula do bloco, o chefe de Estado listou cinco áreas que, segundo ele, devem orientar a atuação conjunta: fortalecimento do comércio, combate às mudanças climáticas, desenvolvimento tecnológico, segurança pública e promoção de direitos sociais.
“O Mercosul ampliado é nossa melhor plataforma para aproximar e coordenar políticas nacionais”, afirmou Lula, ao defender a integração regional como estratégia para enfrentar desafios econômicos, ambientais e sociais.
Entre as propostas, o presidente citou a inclusão dos setores automotivo e açucareiro na união aduaneira e a reativação do Fórum Empresarial do Mercosul. Ele sugeriu também a ampliação do uso de moedas locais em transações comerciais e a modernização do sistema de pagamentos digitais.
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No tema ambiental, Lula destacou os efeitos já visíveis das mudanças climáticas no Cone Sul, com estiagens e enchentes, e anunciou que o Brasil pretende reduzir suas emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% até 2035. Ele também propôs a criação de uma taxonomia sustentável para atrair investimentos e defendeu o papel da América do Sul na produção de energia limpa e minerais estratégicos.
“A corrida por lítio, terras raras, grafita e cobre já começou”, disse o presidente. Segundo ele, o Mercosul deve atuar para garantir que o beneficiamento desses recursos aconteça nos países da região, com transferência de tecnologia e geração de empregos.
Lula mencionou ainda a parceria firmada com o Chile para o desenvolvimento de um modelo de inteligência artificial adaptado às realidades culturais e linguísticas da América Latina. Ele sugeriu a expansão da iniciativa para os países do Mercosul e defendeu a instalação de centros de dados na região como parte de uma política de soberania digital.
Na área de segurança pública, o presidente apontou a necessidade de enfrentar o crime organizado com ações integradas. Citou como exemplo o Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia e a renovação do comando tripartite na tríplice fronteira.
Por fim, Lula defendeu o fortalecimento dos institutos de políticas públicas e sociais do Mercosul e anunciou a retomada da cúpula social e de um encontro sindical. Segundo ele, a integração só será duradoura se vier acompanhada de inclusão social e redução das desigualdades.
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