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Petrobras vai investir R$ 33 bilhões em refino e petroquímica no Rio de Janeiro

Publicado 03/07/2025 • 13:12 | Atualizado há 13 horas

Giovanni Porfírio, do Times Brasil

KEY POINTS

  • A Petrobras informou nesta quinta-feira (3) que prevê investir cerca de R$ 33 bilhões em projetos de refino e petroquímica no estado do Rio de Janeiro.
  • Desse total, R$ 29 bilhões correspondem a recursos da própria companhia, e R$ 4 bilhões a um projeto que atua de forma integrada aos ativos da petroleira.
  • Os projetos fazem parte do Plano de Negócios 2025-2029 da companhia e seus pacotes de serviços estão em fase de licitação.
Imagem de bomba da Petrobras.

Imagem de bomba da Petrobras.

Agência Brasil

A Petrobras informou nesta quinta-feira (3) que prevê investir cerca de R$ 33 bilhões em projetos de refino e petroquímica no estado do Rio de Janeiro. Desse total, R$ 29 bilhões correspondem a recursos da própria companhia e R$ 4 bilhões a um projeto que atua de forma integrada aos ativos da petroleira.

O maior investimento está relacionado à integração do Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ), com a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), estimado em R$ 26 bilhões. Os projetos fazem parte do Plano de Negócios 2025-2029 da companhia e seus pacotes de serviços estão em fase de licitação.

Segundo a Petrobras, a nova estrutura permitirá ampliar a produção de diesel S-10 em 76 mil barris por dia (bpd), sendo 56 mil provenientes da troca de qualidade e 20 mil bpd de capacidade adicional. Está previsto também o aumento da capacidade de produção de querosene de aviação (QAV) em 20 mil bpd e de lubrificantes do grupo II em 12 mil bpd.

O projeto inclui ainda uma planta de combustíveis renováveis no Complexo Boaventura, dedicada à produção de 19 mil bpd de Óleo Vegetal Hidrotratado (HVO) e Combustível Sustentável de Aviação (SAF). Além disso, serão construídas duas termelétricas a gás no local, para participação em leilões de reserva de capacidade. As unidades aproveitarão a infraestrutura existente na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Itaboraí.

Outro projeto em análise é a instalação de uma planta de rerrefino de lubrificantes na Reduc, com capacidade de 30 mil metros cúbicos por mês (6,3 mil bpd). O objetivo é processar óleos usados e produzir lubrificantes de alto valor, aplicando conceitos de economia circular. Segundo a Petrobras, o teste de coprocessamento já foi autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e está previsto para ocorrer ainda este ano.

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Descarbonização e modernização da Reduc

A Petrobras informou ainda que a Reduc finalizou o teste de produção do primeiro combustível de aviação com conteúdo renovável (SAF) por coprocessamento, alcançando até 1,2% de óleo de milho na fabricação de querosene de aviação. A ANP já autorizou a produção comercial, que deverá começar nos próximos meses, com capacidade de até 50 mil metros cúbicos por mês (10 mil bpd).

Atualmente, a refinaria já produz o Diesel R5, com 5% de conteúdo renovável, e recebeu autorização da ANP para iniciar testes com teor de 7%, para a futura produção do Diesel R7.

Como parte dos investimentos em modernização e eficiência energética, a Petrobras prevê a construção de uma nova central termelétrica na Reduc, com investimento estimado em R$ 860 milhões. A instalação substituirá equipamentos antigos de geração de vapor e energia elétrica.

Além disso, a empresa planeja investir até R$ 2,4 bilhões em paradas de manutenção programadas na Reduc entre 2025 e 2029. Em 2026, haverá paradas nas unidades de coqueamento retardado e de hidrotratamento.

Petroquímica

Na área petroquímica, a Petrobras avalia a possibilidade de produzir ácido acético e monoetilenoglicol (MEG) no Complexo Boaventura. Atualmente, o Brasil importa todo o ácido acético consumido no país e parte da demanda de MEG.

A Braskem, coligada da Petrobras, também planeja investimentos na região. Está prevista a expansão da planta de polietileno da companhia, o que aumentará a capacidade produtiva em até 230 mil toneladas por ano. O projeto, orçado em aproximadamente R$ 4 bilhões, utilizará parte do gás natural processado na Rota 3 do Complexo Boaventura e ainda depende de aprovação pela governança da empresa.

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