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Brics Brasil: País elevou debate em transição energética após assumir G20, diz assessora do MME
Publicado 04/07/2025 • 07:15 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 04/07/2025 • 07:15 | Atualizado há 2 meses
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© Fernando Frazão/Agência Brasil
A assessora especial do Ministro de Minas e Energia (MME) e presidente da Plataforma de Cooperação em Pesquisa Energética do Brics, Mariana Espécie, disse nesta quinta-feira (3) que, até a chegada do Brasil à Presidência do G20, a discussão sobre transição energética estava atrelada a processos industriais.
A executiva participa da conferência “Construindo Coalizões para a Ação Climática no BRICS Expandido”, realizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais, a Siemens Energy e o Instituto Clima e Sociedade (iCS), no Palácio da Cidade, na zona sul do Rio.
“Quando assumimos a Presidência do G20, a nossa preocupação, em 2024, para a área de energia era tentar diversificar as perspectivas”, afirmou, citando o conceito de “transição energética justa”.
Até então, disse Mariana, na arena multilateral, predominava uma visão atrelada a processos industriais, mão de obra e perda de atividades econômicas, apontou, frisando que o processo é legítimo para o caso de países industrializados.
Mas, a partir do momento em que o Brasil assumiu o G20, introduziu o debate de se fazer uma transição energética justa em locais em que ainda há pessoas sem acesso à energia e países sendo explorados devido aos recursos naturais.
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O diretor para Relações Governamentais e Sustentabilidade da Siemens Energy Latin America, Henrique Paiva, disse no mesmo evento, que o bloco dos Brics tem uma oportunidade única de liderar uma transição energética justa e financeiramente viável.
“Os países do Brics podem desenvolver soluções para a transição energética”, afirmou, destacando também que o setor precisa crescer para poder investir em sustentabilidade.
Ele frisou também a necessidade de investir pesada e continuamente em energias limpas e a necessidade de as redes serem atualizadas para lidar com a complexidade e a viabilidade das fontes renováveis.
“O que a Siemens faz é essencial para acelerar a transição energética”, disse.
Além disso, a diretora de Relações Institucionais da Elea Data Centers, Caroline Ranzani, afirmou que, em cinco anos, os data centers deverão ser responsáveis por 10% do consumo mundial de energia.
A Elea é uma plataforma de infraestrutura digital sustentável e está criando, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, uma “cidade de data centers” na região do Parque Olímpico da cidade.
Segundo a executiva, mais da metade do conjunto de dados do Brasil é processado na Virgínia, nos Estados Unidos, porque o Brasil não tem competitividade no segmento.
“O conjunto das tarifas de importação de equipamento de TI chega perto de 60% e ainda não temos capacidade nacional de desenvolver os equipamentos”, afirmou.
Por isso, está em debate no setor a atração de investimentos estrangeiros para que empresas usufruam de matriz energética ao mesmo tempo, em que geram benefícios locais.
A executiva frisou que está pronta, no Ministério da Casa Civil, a Medida Provisória dos data centers, que vai desonerar o segmento, zerando os tributos federais sobre investimentos. De acordo com ela, para receber os benefícios, os data centers terão de ser 100% sustentáveis e terão de reservar 10% da capacidade de processamento para cargas nacionais a fim de desenvolver um ecossistema de inovação.
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