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Companhias aéreas se preparam para defender taxação de assentos
Publicado 04/12/2024 • 08:14 | Atualizado há 1 ano
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Publicado 04/12/2024 • 08:14 | Atualizado há 1 ano
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Executivos de companhias aéreas dos Estados Unidos vão defender nesta quarta-feira (4), em audiência no Senado, as cobranças por escolha de assentos, após uma subcomissão acusar o setor de aplicar taxas “abusivas” para arrecadar bilhões em receita.
Entre 2018 e 2023, a American, Delta, United, Spirit e Frontier arrecadaram US$ 12,4 bilhões em taxas relacionadas à seleção de assentos, segundo relatório divulgado em novembro pela Subcomissão Permanente de Investigações do Senado.
Essas cobranças adicionais incluem assentos com mais espaço para as pernas ou localizados em posições “preferenciais”, como próximos à parte frontal do avião, nas janelas ou nos corredores, conforme detalhado no relatório.
“Nossos produtos de seleção de assentos são totalmente voluntários”, afirmou Stephen Johnson, diretor de estratégia da American Airlines, em depoimento escrito antes da audiência. “Para os clientes que valorizam assentos em locais mais disputados, oferecemos a opção de pagar por essas posições desejadas.”
O governo Biden e alguns legisladores prometeram combater as chamadas taxas “abusivas”, destacando a indústria aérea como um dos alvos prioritários.
Executivos de grandes companhias aéreas defendem a estratégia de oferecer diferentes categorias de serviços econômicos e cobrar taxas adicionais por opções como seleção de assentos ou bagagens despachadas — benefícios que antes estavam inclusos no bilhete —, alegando que essas opções são claramente informadas aos consumidores.
Enquanto isso, as empresas têm corrido para adicionar mais assentos premium a bordo, visando aumentar as receitas.
“Tarifas que podem exigir pagamento adicional pela seleção de assentos, por exemplo, são claramente identificadas com um símbolo, indicando que um assento em outra classe tarifária ou com espaço extra para as pernas precisará ser adquirido mediante taxa”, explicou Johnson. “Informações semelhantes são fornecidas para possíveis taxas de bagagem e outros serviços.”
Companhias de baixo custo, como Spirit e Frontier, que introduziram o modelo de cobrança por serviços adicionais nos EUA, motivaram concorrentes a criarem suas próprias tarifas econômicas básicas e simplificadas.
Em novembro, a Spirit entrou com pedido de recuperação judicial (Capítulo 11) após uma tentativa fracassada de aquisição pela JetBlue Airways, um recall de motores da Pratt & Whitney, aumento na concorrência e mudanças nas exigências dos consumidores.
A audiência, que começa 12h (horário de Brasília), também contará com depoimentos de executivos da Delta, United, Frontier e Spirit.
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