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Brasil atinge 64 milhões de CNPJs e novos cadastros terão formato alfanumérico; entenda

Publicado 07/07/2025 • 15:43 | Atualizado há 13 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O Brasil ultrapassou 64 milhões de registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), número que representa um crescimento de 7,72% em relação ao ano anterior.
  • O avanço entre empresas ativas foi ainda mais expressivo: a alta foi de 16,11%, segundo a segunda edição do estudo “CNPJs do Brasil”, da BigDataCorp.
  • Esse ritmo acelerado de formalização empresarial levou a Receita Federal a anunciar uma mudança estrutural: a partir de julho de 2026, novos CNPJs terão um formato alfanumérico.

Registros no CNPJs vem crescendo no Brasil

Unsplash.

O Brasil ultrapassou 64 milhões de registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), número que representa um crescimento de 7,72% em relação ao ano anterior. O avanço entre empresas ativas foi ainda mais expressivo: a alta foi de 16,11%, de acordo com a 2ª edição do estudo “CNPJs do Brasil”, da BigDataCorp.

Esse ritmo acelerado de formalização empresarial levou a Receita Federal a anunciar uma mudança estrutural: a partir de julho de 2026, novos CNPJs terão um formato alfanumérico. A medida busca ampliar as possibilidades de combinação e garantir a continuidade do sistema de registro empresarial.

O novo modelo manterá os 14 caracteres, mas permitirá a inclusão de letras nos campos de identificação e de filial, preservando apenas os dígitos verificadores como numéricos. A mudança não afeta CNPJs já existentes, mas exigirá atualização tecnológica por parte das empresas, especialmente nos sistemas de emissão fiscal e controle cadastral.

MEIs puxam crescimento e “pejotização” ganha força

A expansão dos CNPJs tem como principal motor os microempreendedores individuais (MEIs), que cresceram 20,9% no último ano e já representam quase 79% das empresas ativas no país. Pequenas empresas familiares vêm logo atrás, somando 9,75%.

De acordo com Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, duas forças principais explicam o fenômeno: a transformação de ex-empregados em prestadores de serviço por meio da “pejotização” e o avanço da formalização de pequenos negócios ligados à economia sob demanda, como transporte, beleza e logística.

Atividades como promoção de vendas e apoio administrativo lideraram as aberturas em 2024, respondendo por 6,76% dos novos registros.

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Apesar do otimismo com os números de abertura, o estudo aponta um aumento na taxa de mortalidade empresarial, superada apenas pelos níveis de 2021, durante a pandemia. O setor de alimentação por delivery, inflado nos últimos anos, foi um dos mais impactados: 1,66% de todos os encerramentos em 2024 vieram dessa área.

“Estamos vendo um mercado mais volátil, com empresas que surgem e desaparecem em ciclos mais curtos”, afirmou Rodrigues.

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