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“Antes era um atentado à democracia, agora é à economia”, diz Alckmin sobre tensão comercial
Publicado 10/07/2025 • 17:09 | Atualizado há 7 horas
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Publicado 10/07/2025 • 17:09 | Atualizado há 7 horas
KEY POINTS
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que os ataques aos interesses nacionais persistem, mesmo após a troca de governo. “Antes era um atentado à democracia, agora é um atentado à economia, prejudicando as empresas e os empregos”, disse, ao comentar as tensões comerciais recentes envolvendo os Estados Unidos e o Brasil.
Alckmin se referiu à atuação de grupos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, criticando o histórico de gestão e as consequências para o país. Segundo ele, a pandemia de Covid-19 deixou mais de 700 mil mortos no Brasil, três vezes a média mundial, associada a campanhas negacionistas e antivacina.
Também citou problemas em infraestrutura, meio ambiente e o maior déficit primário da história em 2020, de 9,3% do PIB. “No mesmo ano, o México teve um déficit de apenas 0,5%”, comparou.
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Durante entrevista, o vice-presidente comentou a resposta brasileira ao anúncio feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, envolvendo barreiras comerciais. Disse que a primeira manifestação oficial foi política e necessária, mas que agora as áreas técnicas do governo analisam as providências a serem tomadas.
“O Brasil não é problema para os Estados Unidos”, declarou Alckmin. De acordo com ele, os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o Brasil. “Segundo dados estadunidenses, foram US$ 7 bilhões de superávit em bens e US$ 18 bilhões em serviços no ano passado”, afirmou.
Sobre a lei de reciprocidade aprovada pelo Congresso Nacional, Alckmin informou que o decreto de regulamentação deve ser publicado nos próximos dias. Questionado se o Brasil poderia adotar uma taxação linear ou específica por setores, o vice-presidente disse que o assunto ainda está em discussão.
Ele também negou o fechamento de canais diplomáticos após a divulgação de uma carta assinada por Trump e aliados brasileiros. “O Brasil sempre esteve aberto ao diálogo. Eu mesmo conversei com autoridades e representantes americanos”, relatou. Alckmin acrescentou que o presidente Lula criou um comitê de trabalho para acompanhar a questão.
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