Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Alckmin se reúne com setor agro para discutir tarifaço dos EUA: “é um perde-perde”
Publicado 15/07/2025 • 16:13 | Atualizado há 4 semanas
BREAKING NEWS:
Vestida na polêmica, American Eagle fatura alto com campanha estrelada por Sydney Sweeney; ações sobem 20%
Ações da Alphabet sobem 7% após Google evitar cisão em caso antitruste
Startup de computação quântica IQM levanta US$ 320 milhões enquanto investidores se concentram na tecnologia
Porsche sai do principal índice alemão pressionada por tarifas dos EUA
Fintech apoiada pelo Walmart, OnePay adiciona planos de telefonia móvel ao seu ‘super app’
Publicado 15/07/2025 • 16:13 | Atualizado há 4 semanas
KEY POINTS
Geraldo Alckmin fala com jornalistas após cerimônia de celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente no Palácio do Planalto.
Antonio Cruz/Agência Brasil
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, abriu na tarde desta segunda-feira (15) a segunda reunião do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, desta vez com foco no setor agroexportador.
O encontro aconteceu em Brasília com representantes do governo federal e de entidades do agronegócio para debater os impactos da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.
Leia mais:
“Não faz o menor sentido essa tarifa totalmente despropositada. Os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil há 15 anos”, afirmou Alckmin. O vice-presidente citou dados do comércio bilateral, destacando que de janeiro a junho deste ano, as exportações americanas para o Brasil cresceram 11%, enquanto as brasileiras para os EUA aumentaram 4,37%. “É um perde-perde. Vamos trabalhar juntos para reverter isso”, disse.
Alckmin defendeu que a reação brasileira inclua diálogo com empresas dos EUA que mantêm negócios com o Brasil. “Vamos envolver os empresários americanos também, mostrando o prejuízo que essa medida pode trazer à economia deles”, afirmou.
O vice-presidente também reiterou que questões mencionadas na carta enviada por Trump — como críticas ao Judiciário brasileiro — não cabem ao Poder Executivo. “A separação de poderes é pedra basilar do Estado de Direito. O governo não tem como interferir”, disse.
A reunião contou com a presença dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura), André de Paula (Pesca), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), além de representantes da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Itamaraty e Secretaria de Relações Institucionais. O presidente Lula pediu que o comitê ouvisse diretamente os setores mais impactados. “Quem ouve erra menos. Queremos construir soluções conjuntas”, disse Alckmin.
Além de autoridades do governo, também participaram técnicos da Fazenda, MDIC, Itamaraty e integrantes da articulação política, como a ministra Gleisi Hoffmann.
O Comitê Interministerial foi criado por decreto para articular a resposta brasileira ao tarifaço. O governo espera, com as reuniões setoriais, reunir insumos para avançar na negociação com os EUA e avaliar eventuais medidas de reciprocidade. Alckmin ressaltou que o Brasil não deve escalar a disputa, mas buscar um caminho de entendimento: “Queremos diálogo. O Brasil está pronto para negociar com firmeza, mas também com responsabilidade”.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
ChatGPT terá controle parental após morte de adolescente
Decisões do Banco Central favorecem BTG e geram R$ 11 bilhões em créditos contra a União, diz denúncia
BC veta compra do Master pelo BRB; banco avalia alternativas após decisão
Missão contra tarifaço: secretário de Trump diz a empresários que impasse com o Brasil é mais político que econômico
Adotado por 160 milhões de brasileiros, Pix ganha força no exterior por meio de parcerias entre fintechs nacionais