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Alckmin se reúne com setor agro para discutir tarifaço dos EUA: “é um perde-perde”
Publicado 15/07/2025 • 16:13 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 15/07/2025 • 16:13 | Atualizado há 17 horas
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Geraldo Alckmin fala com jornalistas após cerimônia de celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente no Palácio do Planalto.
Antonio Cruz/Agência Brasil
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, abriu na tarde desta segunda-feira (15) a segunda reunião do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, desta vez com foco no setor agroexportador.
O encontro aconteceu em Brasília com representantes do governo federal e de entidades do agronegócio para debater os impactos da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.
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“Não faz o menor sentido essa tarifa totalmente despropositada. Os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil há 15 anos”, afirmou Alckmin. O vice-presidente citou dados do comércio bilateral, destacando que de janeiro a junho deste ano, as exportações americanas para o Brasil cresceram 11%, enquanto as brasileiras para os EUA aumentaram 4,37%. “É um perde-perde. Vamos trabalhar juntos para reverter isso”, disse.
Alckmin defendeu que a reação brasileira inclua diálogo com empresas dos EUA que mantêm negócios com o Brasil. “Vamos envolver os empresários americanos também, mostrando o prejuízo que essa medida pode trazer à economia deles”, afirmou.
O vice-presidente também reiterou que questões mencionadas na carta enviada por Trump — como críticas ao Judiciário brasileiro — não cabem ao Poder Executivo. “A separação de poderes é pedra basilar do Estado de Direito. O governo não tem como interferir”, disse.
A reunião contou com a presença dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura), André de Paula (Pesca), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), além de representantes da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Itamaraty e Secretaria de Relações Institucionais. O presidente Lula pediu que o comitê ouvisse diretamente os setores mais impactados. “Quem ouve erra menos. Queremos construir soluções conjuntas”, disse Alckmin.
Além de autoridades do governo, também participaram técnicos da Fazenda, MDIC, Itamaraty e integrantes da articulação política, como a ministra Gleisi Hoffmann.
O Comitê Interministerial foi criado por decreto para articular a resposta brasileira ao tarifaço. O governo espera, com as reuniões setoriais, reunir insumos para avançar na negociação com os EUA e avaliar eventuais medidas de reciprocidade. Alckmin ressaltou que o Brasil não deve escalar a disputa, mas buscar um caminho de entendimento: “Queremos diálogo. O Brasil está pronto para negociar com firmeza, mas também com responsabilidade”.
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