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Governo reage e envia carta aos EUA cobrando diálogo sobre as tarifas
Publicado 16/07/2025 • 12:20 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 16/07/2025 • 12:20 | Atualizado há 14 horas
KEY POINTS
O Governo brasileiro reagiu oficialmente ao anúncio dos Estados Unidos de impor tarifas de importação de 50% sobre todos os produtos exportados pelo Brasil, a partir de 1º de agosto.
Em carta enviada nesta quarta-feira (16) ao Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e ao Representante de Comércio, Jamieson Greer, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, manifestaram “indignação” com a decisão e cobraram uma resposta à proposta de negociação já apresentada pelo Brasil.
No documento, o governo brasileiro afirma que a medida norte-americana, anunciada no último dia 9, pode gerar impactos “muito negativos” para setores econômicos relevantes dos dois países. Segundo os ministros, a decisão coloca em risco uma parceria comercial que é historicamente sólida.
“Nos dois séculos de relacionamento bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos, o comércio provou ser um dos alicerces mais importantes da cooperação e da prosperidade entre as duas maiores economias das Américas”, afirma a carta.
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O governo brasileiro também ressaltou que tem mantido um diálogo de boa-fé com as autoridades norte-americanas desde antes da adoção de tarifas recíprocas em 2 de abril deste ano. Ainda segundo o texto, o Brasil acumula déficit comercial com os EUA de quase US$ 410 bilhões nos últimos 15 anos — valor reconhecido com base em dados do próprio governo norte-americano.
Em 16 de maio, o Brasil teria apresentado uma minuta confidencial com propostas para avançar nas negociações e explorar soluções de forma conjunta. No entanto, até o momento, o governo norte-americano não teria respondido ao documento.
“O Governo brasileiro reitera seu interesse em receber comentários do governo dos EUA sobre a proposta brasileira. O Brasil permanece pronto para dialogar com as autoridades americanas e negociar uma solução mutuamente aceitável”, concluem Alckmin e Vieira.
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