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“Tarifa de 50% não cabe numa relação tão sólida”, diz presidente da ABPA sobre medida de Trump
Publicado 17/07/2025 • 09:49 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 17/07/2025 • 09:49 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, criticou a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos às exportações brasileiras e defendeu uma saída diplomática para preservar a relação comercial entre os países.
“Nós somos contra esse tarifaço, isso é uma coisa que não condiz com o momento mundial”, afirmou, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta quinta-feira (17).
Segundo o executivo, o impacto direto no setor de proteína animal é limitado, mas as consequências podem atingir a economia como um todo, prejudicando até mesmo o consumo interno.
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Santin destacou que o mercado norte-americano representa o principal destino das exportações brasileiras de ovos de mesa, que cresceram 1.247% em um ano devido à escassez provocada pela gripe aviária nos EUA.
“O Brasil ajudou a combater a inflação nos Estados Unidos”, disse, complementando que a medida afeta principalmente o segmento de ovos e peixes cultivados, enquanto o frango não sofre impacto por não haver exportações recíprocas com os EUA.
Apesar de minimizar os efeitos sobre os preços internos, Santin alertou que a tarifa pode prejudicar o fluxo de comércio entre os países, com possíveis consequências sobre o emprego e o poder de compra no Brasil. “Se as pessoas não tiverem dinheiro para comer, como vão comprar proteína? As nossas economias são complementares, não podemos perder cidadania e soberania”, disse.
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