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Com foco em IOF e tarifa, Ibovespa B3 se estabiliza pelo segundo dia a 135,5 mil pontos
Publicado 17/07/2025 • 19:43 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 17/07/2025 • 19:43 | Atualizado há 8 horas
KEY POINTS
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo.
Foto: Divulgação B3.
O Ibovespa B3 conseguiu estabilizar-se nesta quinta-feira (17) após um período de quedas. O índice terminou o dia com uma leve alta de 0,04%, fechando em 135.564,74 pontos. Durante a sessão, oscilou entre uma mínima de 135.016,25 e uma máxima de 135.792,48. O volume financeiro foi de R$ 17,9 bilhões, um dia antes do vencimento de opções sobre ações.
Na semana, o índice acumulou um recuo de 0,46%, enquanto no mês a perda foi de 2,37%. No entanto, o Ibovespa ainda registra uma alta de 12,7% no acumulado do ano. As ações dos principais bancos, como Itaú, Santander e BTG Pactual, conseguiram evitar o pessimismo do mercado. Já a Petrobras sofreu quedas, mesmo com o aumento nos preços do Brent e WTI.
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Felipe Moura, gestor da Finacap Investimentos, comentou que o Ibovespa se mantém em um nível elevado, apesar de uma correção de 5% em relação ao recorde de 141 mil pontos no início de julho. Ele destacou que houve um fluxo significativo de capital estrangeiro desde abril, mas recentemente ocorreram saídas, afetando as cotações.
Moura também ressaltou preocupações com tarifas e IOF, que, em sua visão, não alteram a perspectiva estrutural favorável. Espera-se uma redução nas taxas de juros nos EUA e no Brasil. A Receita Federal anunciou que não haverá cobrança retroativa de IOF, após decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Essa notícia ajudou a consolidar levemente o Ibovespa no campo positivo. Lucas Almeida, da AVG Capital, destacou que a possibilidade de cobrança retroativa gerava insegurança jurídica, afetando o desempenho do Ibovespa desde a máxima histórica no início do mês.
Luiz Roberto Monteiro, da Renascença, apontou que o principal problema do mercado é a tarifa de Trump, seguida pela Selic e a saída de capital estrangeiro. Com uma agenda de dados domésticos vazia, o mercado acompanhou a decisão de Moraes sobre o IOF e os desdobramentos das tarifas americanas.
Felipe Salto, economista da Warren Investimentos, avaliou que a decisão do STF sobre o IOF foi acertada, ajudando o governo a alcançar metas fiscais. Salto explicou que a decisão eliminou a cobrança de IOF sobre risco sacado, uma inovação. William Castro Alves, da Avenue, criticou a decisão unilateral do governo.
No cenário internacional, a Comissão Europeia considera novas medidas contra as tarifas de Trump, que restringiriam o comércio de serviços e aquisições. O presidente Lula afirmou à CNN que sempre teve boas relações com ex-líderes dos EUA e declarou que “não é um gringo que vai dar ordem para este presidente”.
Durante o Congresso da UNE, Lula utilizou uma metáfora de truco para explicar a posição do Brasil em negociações internacionais. Sem mais detalhes, mencionou que o governo planeja taxar empresas digitais americanas. A consultoria TS Lombard avaliou que a crise com os EUA pode beneficiar Lula ao unificar o governo e abrir caminho para novos acordos comerciais.
A correspondente da Broadcast, Aline Bronzati, relatou de Nova York que a taxação de Washington ajudou Lula internamente e pode trazer ganhos no cenário internacional.
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