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Com foco no mercado de bem-estar, Buddha Spa planeja internacionalização na América Latina
Publicado 21/07/2025 • 06:45 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 21/07/2025 • 06:45 | Atualizado há 1 dia
KEY POINTS
O mercado de wellness tem crescido exponencialmente. Estudo da Global Wellness Institute (GWI) mostra que, até 2028, o setor deve movimentar quase US$ 9 trilhões — o equivalente a 7,91% do Produto Interno Bruto (PIB) global estimado para 2025 pelo FMI. Atualmente, a cifra gira em torno de US$ 6,3 trilhões. Segundo o GWI, em 2023, o Brasil estava na 12ª colocação do ranking mundial de consumo e os spas são destaques no momento de escolha dos brasileiros, área de atuação do Buddha Spa.
Com foco na internacionalização na América Latina para este ano, a rede saltou de 45 unidades em 2021 para atuais 120 unidades ativas — além de 22 novos contratos assinados, representando um crescimento de 210% no período. “Queremos adquirir redes locais ou levar a nossa para países como Argentina, Chile, Colômbia e Guatemala”, disse o CEO do Buddha Spa, Gustavo Albanesi.
A previsão de crescimento da rede para 2025 é de aproximadamente 40% em relação a 2024, quando o faturamento foi de R$ 150 milhões. A estratégia de expansão da franquia é centrada em explorar locais estratégicos.
“O objetivo é priorizar conveniência ao investir em pontos de alto fluxo.” Segundo o CEO, isso traz para o franqueado uma operação sustentável, além de permitir que essas unidades se adaptem às mudanças de comportamento do consumidor. Um dos modelos do Buddha é o store in store (loja dentro de loja), uma forma de expandir a rede em espaços compartilhados.
A marca inaugurou uma unidade no Hotel Pullman, na Vila Olímpia, em São Paulo (SP). Hoje, já são 23 operações nesse formato, instaladas em academias, salões de beleza e hotéis.
O custo inicial para implantação de uma unidade neste formato é R$ 460 mil, com retorno entre 24 e 36 meses. De acordo com Albanesi, esse modelo tem se mostrado vantajoso tanto para os franqueados quanto para os parceiros comerciais.
Recentemente, a franqueadora anunciou a aquisição da rede paulistana Espaço Prana. Com cinco unidades, o acordo foi fechado por R$ 7,5 milhões, valor que inclui a compra e o custo de conversão para o padrão Buddha Spa. Os pontos estão localizados nos shoppings Center Norte, Jardim Sul, Parque da Cidade, Vila Olímpia e Tamboré — os primeiros localizados na capital paulista e o último na cidade de Barueri (SP). “As unidades da Prana visam fortalecer o modelo híbrido, negócio iniciado em 2010 com a nossa primeira aquisição”, afirmou o CEO.
Após isso, o Buddha Spa já comprou seis redes. Esse acordo permite que a franqueadora participe como sócia com 51% do capital, enquanto os franqueados seguem como operadores com autonomia de gestão. Quatro das unidades adquiridas já estão em fase de negociação com franqueados.
A estimativa é que o processo seja concluído em até oito meses de maneira gradual. Já a quinta unidade será disponibilizada ao mercado para novos interessados. “Com essa integração, conseguimos avançar mais rapidamente em regiões estratégicas e de grande atratividade para o nosso público”, afirmou.
Com isso, o número de operações híbridas da rede sobe para sete. “Esse formato permite que o franqueado invista menos e possibilita à rede acompanhar de perto os resultados das unidades.”
De acordo com Albanesi, a marca se posiciona no mercado de alto padrão, oferecendo terapias com custo-benefício que são prioridades no orçamento dos clientes. Este perfil de consumo faz com que o executivo afirme que o cenário econômico incerto não atinja diretamente os negócios.
“O modelo atual do Buddha Spa prioriza experiências completas, o que torna operações menores desafiadoras para cumprir a proposta”, disse.
Porém, outra oportunidade relevante para a rede é em condomínios. “Oferecer um serviço de alto padrão aos moradores gera vantagens e um diferencial em relação a outros locais.”
O modelo tradicional do Buddha requer um investimento inicial de R$ 600 mil, com taxa de R$ 60 mil, faturamento médio de R$ 180 mil e retorno 24 a 36 meses. Durante a sua participação na ABF Franchising Expo — a edição de 2025 ocorreu de 25 a 28 de junho em São Paulo —, a marca esperava gerar cerca de 200 potenciais clientes, com a conversão de aproximadamente 10 contratos.
A gerente de expansão do Buddha Spa, Patrícia Siebra, afirma que a rede busca oportunidades em todo o Brasil, em cidades acima de 90 mil habitantes, porém com foco no interior de São Paulo, Centro-Oeste e Nordeste.
A estratégia de crescimento também contempla o fortalecimento da base atual de franqueados, incentivando que os operadores da rede se tornem multifranqueados.
Atualmente, o Buddha Spa tem 21 franqueados com mais de uma unidade, com o maior deles operando nove lojas no Rio de Janeiro. Uma das ferramentas para acelerar este processo é a Inteligência Artificial.
Segundo os executivos, ela vem sendo incorporada ao atendimento, operações e relacionamento com franqueados, otimizando processos como agendamentos, revisão de contratos e automação administrativa.
Para o CEO do Buddha, Gustavo Albanesi, uma das metas da empresa é se tornar a maior rede de spas do mundo em dez anos. Atualmente, segundo o executivo, o Buddha Spa já figura entre as cinco maiores redes do setor no cenário global — desconsiderando o mercado chinês —, posicionando-se logo atrás de players dos Estados Unidos.
A liderança mundial é ocupada pela Massage Envy (EUA), com 1,1 mil unidades em operação. De olho nesse patamar, o Buddha traça uma estratégia de expansão internacional que visa o topo do ranking nos próximos anos.
Segundo o Albanesi, o Brasil ainda apresenta amplo espaço para crescimento e a internacionalização da marca ocorrerá em paralelo à expansão no mercado nacional, que segue como prioridade estratégica para o Buddha Spa.
“Estimamos que há potencial para mais 500 unidades em território nacional, e esse é o nosso objetivo”, afirmou.
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