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20 anos de Impostômetro: tributos comem 2,3 PIBs em 10 anos, e arrecadação supera R$ 5 milhões por minuto
Publicado 20/04/2025 • 13:35 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 20/04/2025 • 13:35 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Painel do Impostômetro localizado na rua Boa Vista, centro de São Paulo, em foto de 2013.
Crédito: ITACI BATISTA/AE/AE/
Aos 20 anos, completados neste 20 de abril, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) é a demonstração visível – literalmente – da voracidade do poder público, federal, estadual e municipal. Se for considerada apenas metade de sua existência, ou seja, de 2015 até agora, a arrecadação tributária atinge R$ 26,5 trilhões. São mais de R$ 5 milhões por minuto. Sim, você não leu errado: a cada 60 segundos. Essa quantia significa simplesmente 2,3 vezes o PIB brasileiro, que em 2024 foi de R$ 11,7 trilhões.
Apenas neste ano, até domingo (20 de abril), o Impostômetro registrou arrecadação de R$ 1,2 trilhão de tributos. É 8,6% a mais do que em igual período de 2024. Em todo o ano passado, a arrecadação somou R$ 3,6 trilhões. Como ainda faltam dez dias para o mês acabar, o volume até agora já supera um terço do ano que passou, o que deve fazer o país registrar novo recorde arrecadatório. O trilhão atual chegou seis dias antes do trilhão de 2024. Neste ano, a quantia foi atingida em 30 de março. No anterior, em 5 de abril.
Na próxima quarta-feira (23), a partir das 14h, a ACSP realizará cerimônia para marcar os 20 anos do painel instalado na área externa de sua sede. O Impostômetro, que atualiza os números em tempo real, já se tornou uma marca da rua Boa Vista, no Centro Histórico paulistano. Durante o ato, marcado para o Pátio do Colégio, a entidade apresentará estudo sobre os tributos nas duas últimas décadas. “Controlar os gastos públicos é uma tarefa que nem sempre os governantes conseguem cumprir”, afirmou o presidente da ACSP, Roberto Mateus Ordine.
A data escolhida para a inauguração do Impostômetro, 20 de abril, tem origens históricas. Faz referência a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que em 1792 se rebelou contra a cobrança do chamado quinto – imposto cobrado pela Coroa portuguesa por todo o ouro produzido no Brasil. Equivalia a 20%, porcentual quase modesto em relação aos dias de hoje, quando a carga tributária fica entre 32% e 35% do PIB.
O tamanho da gastança é inversamente proporcional às entregas do Estado brasileiro à sociedade. Estudo divulgado em 2024 pelo Insituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mostra o Brasil em último lugar, entre 30 países, na relação entre carga tributária e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ocupa a lanterna desde a primeira edição, há 14 anos. Para o IBPT, “apesar de termos uma carga tributária alta, digna de países desenvolvidos, como Reino Unido, França e Alemanha, o IDH nacional reflete um desenvolvimento humano muito precário”.
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