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3 a cada 4 famílias estão endividadas no Brasil; saiba os motivos
Publicado 12/03/2025 • 13:18 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 12/03/2025 • 13:18 | Atualizado há 4 meses
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O total de famílias endividadas voltou a crescer em fevereiro, para 76,4%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Apesar da alta mensal, o número é levemente menor que o de igual período do ano passado (77,9%).
No entanto, o levantamento trouxe uma informação considerada preocupante pela entidade: o terceiro aumento seguido da presença de pessoas que se declararam “muito endividadas” — 16,1%, no maior nível desde setembro.
Os “mais ou menos” endividados somam 30,4%. A CNC observa que esse é um indicador subjetivo, por refletir a percepção de cada família a respeito do próprio endividamento.
As modalidades de dívida pesquisadas incluem cartão de crédito, cheque especial, carnês, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações (carro ou casa).
A projeção da entidade é de que o endividamento continuará crescendo neste ano, passando dos atuais 76,4% para 78% em dezembro. Isso ocorre, diz a CNC, porque as famílias sentem confiança em usar o crédito para consumo, mesmo com juros mais elevados.
Ainda assim, a confederação acredita que a inadimplência vai oscilar levemente para baixo, passando de 28,6% para 28,2% no final de 2025. A CNC acredita que as famílias estão dispostas a criar novas dívidas para conseguir eliminar a inadimplência, e usa a expressão “troca de crédito” para definir esse movimento.
“O endividamento deve continuar aumentando ao longo deste ano, com as famílias sentindo mais confiança em utilizar o crédito para o consumo e a quitação de dívidas antigas, apesar dos juros”, afirmou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.
A confederação afirma que esse maior endividamento detectado em fevereiro não é considerado totalmente negativo porque, ao mesmo tempo, houve redução (de 0,5 ponto percentual) na participação de famílias com dívidas em atraso, que correspondem a 28,6%, ante 29,1% em janeiro.
Porém, esse porcentual ainda está ao nível mais alto do que há um ano (28,1%). Já as famílias que afirmam que “não terão condições de pagar” representam 12,3%, abaixo de janeiro (12,7%) e acima de fevereiro de 2024 (11,9%). O percentual de famílias com atraso superior a 90 dias soma 48,2%, no menor nível desde julho do ano passado.
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