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31% das empresas logísticas brasileiras querem investir em veículos elétricos nos próximos cinco anos, revela estudo
Publicado 20/04/2025 • 13:01 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/04/2025 • 13:01 | Atualizado há 2 meses
Pexels
O caminho a percorrer ainda é longo, mas 59% das empresas de logísticas brasileiras estão cada vez mais conscientes sobre a necessidade de reduzir a pegada de carbono em suas operações, causando um impacto mais positivo no meio ambiente. Um dos dados mais significativos diz respeito à intenção das empresas brasileiras de eletrificarem suas frotas: 31% planejam investir em veículos elétricos ou híbridos nos próximos cinco anos, como estratégia de um trabalho logístico mais sustentável.
O resultado é muito superior aos 36% das companhias do setor dos outros países da América Latina.
Essa é uma das conclusões da segunda edição do estudo State of Logistics, organizado pela SimpliRoute, empresa de tecnologia para logística, em parceria com o Instituto Tecnológico de Monterrey, uma das mais reconhecidas instituições privadas do México. Fundada no Chile em 2014, a SimpliRoute atende cerca de mil clientes espalhados em 26 países, entre eles o Brasil.
Ela oferece soluções personalizadas para otimização de rotas e melhoria da eficiência das atividades logísticas. A pesquisa envolveu quase 900 empresas latino-americanas ligadas ao setor logístico e contou com participação relevante de companhias brasileiras, juntamente com México e Chile. Segundo a SimpliRoute, os três principais segmentos que responderam foram transporte e logística (31%), alimentos e bebidas (17,4%) e varejo (16,2%).
“A transição energética veicular nas operações logísticas é uma realidade, alavancada pela economia de custos com combustível e pela busca por práticas amigas do meio ambiente”, afirma Javiera Lyon, diretora de operações da SimpliRoute. “As empresas querem alternativas para neutralizar a emissão de dióxido de carbono (CO2).’’
Na opinião de Lyon, essa tendência ainda se desenvolve lentamente no Brasil, embora o País seja o mercado mais avançado em eletrificação na logística ao lado da Colômbia. Isso acontece devido à proporção continental do País, às inúmeras barreiras logísticas e ao alto custo inicial dos veículos, principalmente para pequenas e médias empresas. “De toda forma, o plano está em expansão na última milha, a etapa final das entregas”, destaca.
A estratégia das entregas na última milha intensificou-se depois da pandemia da covid-19. “O consumidor não quer mais receber o produto em prazo de oito a 20 dias úteis. Ele exige ter antes”, destaca Lyon. “Portanto, nada mais natural que as companhias se interessarem por carros ágeis e não poluentes para rodar nas cidades.”
No estudo, 97% das empresas reconhecem a importância da logística em seus negócios e 87% admitem que enfrentam desafios nas operações, como a eficiência da distribuição na última milha “Em países como México e Chile há um empecilho extra. Eles não têm o código de endereçamento postal (CEP), o que complica ainda mais as entregas”, revela Lyon. “A atividade precisa de muito planejamento e ajuda da georreferência”, completa.
No tema “indicador chave de desempenho” (KPI), que mede a eficiência dos processos logísticos, a maior preocupação das brasileiras é o custo total do transporte, ao passo que a quantidade de CO2 emitido apareceu mais vezes no cômputo geral das respostas, com 24%. Em relação à segurança, as empresas demonstraram ter mais cuidado com a carga transportada do que com os dados. De um a cinco, as notas foram 3,92 e 3,52, respectivamente.
“No universo das respostas, 66,7% disseram que utilizam monitoramento em tempo real e geolocalização para proteger o material transportado em seus veículos e 50,6% implementam medidas rigorosas de segurança e criptografia de dados”, diz a executiva. Vale destacar que a soma supera 100% porque as empresas podiam escolher mais de uma opção.
A tecnologia nas operações das companhias também fez parte do estudo. Nos últimos anos, elas vêm se atualizando na adoção de inovações para aperfeiçoar rotas e tempos de entrega e minimizar os erros. Uma delas é a inteligência artificial (IA), muito importante para, segundo as empresas, criar soluções de gestão de transporte (82%), processamento de pedidos (77%) e atendimento ao cliente (76%).
Embora as práticas de preservação do meio ambiente sejam incipientes, 40,6% dos entrevistados relataram que possuem programas de reciclagem para mercadorias devolvidas, aumento expressivo em comparação aos 18% da primeira pesquisa, no ano passado. Considerando somente o Brasil, o resultado foi de 45%. “O crescimento indica interesse pela sustentabilidade, apesar de existir uma grande lacuna para melhorias”, completa a executiva.
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