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‘A bioeconomia e o clima são o foco do South Summit Amazônia’, diz Wagner Lopes
Publicado 11/06/2025 • 11:12 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 11/06/2025 • 11:12 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (11), Wagner Lopes, Country Manager do South Summit Brazil, comentou sobre a próxima edição do evento, o South Summit Brazil Amazônia, que será realizado em julho, em Belém (PA).
A iniciativa reunirá startups, investidores, empresas, governos e especialistas nacionais e internacionais para discutir soluções tecnológicas e novos modelos de negócios com foco em desenvolvimento sustentável.
Segundo ele, o anúncio de medidas econômicas recentes gerou reação positiva no mercado, ao indicar um esforço do governo em discutir ajustes estruturais de médio e longo prazo, além de buscar alternativas de aumento de receita.
“A primeira leitura foi positiva, no sentido de que há uma tentativa de retomar o debate sobre cortes e equilíbrio fiscal. Mas, no desenrolar das medidas, ainda percebemos uma concentração em soluções de curto prazo. No caso do IOF, é algo positivo — o próprio ministro Haddad mencionou que a arrecadação esperada de R$ 20 bilhões cairia para algo entre R$ 6 e R$ 7 bilhões em 2025 — o que é significativo. Ainda assim, confesso que fica um gosto um pouco amargo para quem esperava anúncios de corte de despesas”, afirmou.
Wagner destacou também a importância de enfrentar o peso das isenções fiscais. Segundo ele, muitas vezes se adiam decisões mais estratégicas em nome de medidas pontuais.
“É sempre um pouco aqui, um pouco ali. Alguém reclama, algum setor ganha incentivo, e vamos empurrando com a barriga. O ideal seria uma visão macro, com planejamento estratégico para o país. De toda forma, é um primeiro passo”, avaliou.
Sobre a escolha de Belém como sede da edição Amazônica do South Summit, Lopes explicou que se trata de um movimento alinhado ao crescimento da marca global, hoje presente na Espanha, Portugal e no Brasil.
Segundo ele, a cidade foi escolhida por sua relevância regional e por estar se preparando para receber a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP).
“Entendemos que era o momento certo de dar esse passo e levar a plataforma do South Summit — que conecta investidores, startups e grandes empresas — para a região Norte, em especial para Belém, que estará no centro das discussões climáticas globais”, afirmou.
Ele reconheceu que a demanda por hospedagem na cidade vai crescer nos próximos meses, principalmente com a proximidade da COP, em novembro.
No entanto, garantiu que há articulações com parceiros da iniciativa privada e instituições para atender às necessidades de acomodação de empresas, governos e delegações internacionais. “É um desafio, mas temos trabalhado muito próximos da prefeitura e de atores locais, e sentimos um esforço real para garantir uma estrutura adequada ao público do nosso evento”, disse.
Segundo Wagner Lopes, o perfil das empresas participantes da edição amazônica reflete o contexto regional. O evento terá como eixos principais a bioeconomia e as chamadas “climatechs” — startups que desenvolvem soluções e produtos para desafios ligados ao clima.
“A ideia é dar visibilidade a negócios locais voltados à bioeconomia, biotecnologia e soluções climáticas. Vamos conectar esses empreendedores a fundos de investimento que apostam nessas teses e a grandes empresas interessadas em contratar ou formar parcerias estratégicas”, explicou.
Ele reforçou que haverá uma presença significativa de investidores internacionais e que um dos grandes objetivos é justamente criar oportunidades concretas para empreendedores da região Norte, como já aconteceu com a edição gaúcha do South Summit, que, em quatro anos, recebeu mais de 24 mil pessoas.
“Vemos uma enorme oportunidade de, por meio dessa plataforma, contribuir para o fortalecimento do ecossistema de inovação do Norte do país”, concluiu.
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