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Abiquim alerta para ‘profunda preocupação’ com tarifa dos EUA sobre produtos químicos brasileiros
Publicado 03/08/2025 • 21:52 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 03/08/2025 • 21:52 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
Indústria química.
Jonathan Campos/AEN
A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) afirmou, em nota enviada à imprensa, estar em “profunda preocupação” com a nova tarifa adicional de 40% imposta pelos Estados Unidos à maioria dos produtos brasileiros, elevando a carga total para 50%. A medida, anunciada em decreto publicado no dia 30 de julho, entra em vigor em 6 de agosto e deve afetar para as exportações do setor.
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Segundo a entidade, a decisão tem “caráter unilateral e desvinculado das dinâmicas comerciais tradicionais” e compromete uma relação estratégica com os EUA. Em 2024, os Estados Unidos registraram superávit de cerca de US$ 8 bilhões na balança comercial setorial frente ao Brasil.
As exportações brasileiras de produtos químicos aos EUA somaram US$ 2,4 bilhões no último ano, com 82% concentrados em 50 códigos NCM. “Apenas cinco não serão afetados pela nova tarifa adicional”, informou. Os demais, equivalentes a US$ 1,7 bilhão, estarão sujeitos à nova alíquota de 40%, que se soma aos 10% já aplicados anteriormente.
Além do impacto direto, a entidade destacou que há impactos relevantes sobre as indústrias químicas que produzem insumos e matérias-primas para setores exportadores brasileiros, como móveis, têxteis, couro e borracha. Associados da Abiquim já reportaram cancelamentos de pedidos por parte de compradores norte-americanos.
A associação declarou apoio à atuação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e informou que, junto ao American Chemistry Council (ACC), entregou uma declaração conjunta aos governos brasileiro e norte-americano pedindo medidas para “evitar prejuízos à integração produtiva e à resiliência das cadeias de suprimento químicas entre os dois países”.
Como medidas emergenciais, a Abiquim propõe a aplicação de direito provisório de defesa antidumping, a devolução imediata de saldos credores de ICMS, a ampliação do Reintegra para 7% e sua extensão a empresas de todos os portes, além da criação de novas linhas de financiamento à exportação.
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