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Advogado celebridade, Nelson Wilians é convocado pela CPMI que investiga fraudes no INSS
Publicado 15/09/2025 • 17:51 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 15/09/2025 • 17:51 | Atualizado há 1 hora
INSS
Divulgação
O advogado Nelson Wilians, alvo da operação da Polícia Federal que investiga fraudes no INSS, será convocado pela CPMI do Senado para prestar esclarecimentos nesta quinta-feira (18). A informação foi anunciada na tarde desta segunda-feira (15), em entrevista coletiva, pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG).
O senador informou que a comissão fará uma reunião extraordinária na terça-feira (16) para oficializar a convocação, mas disse que as defesas serão avisadas nas próximas horas.
A convocação acontece após o não comparecimento de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, apontado como um dos principais operadores das fraudes, que deveria ter sido ouvido pela CPMI nesta segunda. Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha desobrigado Antunes de prestar esclarecimentos à comissão, sua presença havia sido acertada com a defesa e anunciada por Viana.
Além de Wilians, que construiu um dos maiores impérios da advocacia empresarial no país e teve vários de seus bens apreendidos na operação da semana passada, outras cinco pessoas, consideradas testemunhas na investigação, também deverão ser ouvidas pela comissão.
As seis pessoas ouvidas serão:
As investigações da Polícia Federal sobre os descontos irregulares que desviaram valores de aposentados e pensionistas em todo o país durante seis anos revelaram como empresas participavam do esquema – algumas já existentes, outras criadas especificamente para o golpe.
A Operação Cambota, deflagrada na manhã de sexta-feira (12) pela PF, cumpriu dois mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal, em São Paulo e no Distrito Federal. Um dos presos foi o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, detido em Brasília. Ele é apontado pela PF como o principal operador do esquema.
Segundo a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), associações criadas de forma irregular cadastravam aposentados sem autorização, utilizando assinaturas falsas. Descontos mensais eram inseridos diretamente nos contracheques, muitas vezes sem o conhecimento dos beneficiários.
Os valores seguiam para consultorias ligadas a lobistas e empresários, como a Prospect Consultoria, do “Careca”. Parte do dinheiro era repassada a servidores do INSS e a familiares de dirigentes do órgão.
Antunes aparece como sócio de 22 empresas, usadas para dar aparência de legalidade às movimentações. Muitas delas foram abertas como Sociedades de Propósito Específico (SPEs) e apresentavam características repetidas: mesmo endereço, telefone, capital social e até a mesma classificação de atividades (CNAE).
A Prospect Consultoria, aberta em janeiro de 2022, é considerada a principal engrenagem do esquema. Registrada como empresa de consultoria e gestão empresarial, também listava atividades como teleatendimento e até serviços de encadernação.
Entre 2022 e 2024, a Prospect recebeu R$ 31 milhões de seis entidades sob suspeita e repassou R$ 9,3 milhões a pessoas ligadas a dirigentes do INSS.
Apenas entre março e agosto de 2023, o filho de um diretor do Instituto recebeu R$ 1,3 milhão da empresa. Apesar disso, quando a Justiça determinou o bloqueio das contas da Prospect, o Banco Central localizou apenas R$ 24,8 mil disponíveis. A PF afirma que Antunes agia rápido para dificultar o rastreio do dinheiro.
Relatórios ainda apontam que as empresas de Antunes receberam ao todo R$ 53,5 milhões das entidades investigadas. Além disso, ele teria usado uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas para blindar parte de seu patrimônio.
Notícia em atualização.
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