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Alckmin: acordo com EFTA mostra ao mundo que o Brasil está pronto para competir e cooperar em alto nível

Publicado 16/09/2025 • 16:47 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, classificou como “estratégico e decisivo” o acordo de livre comércio entre Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio, assinado nesta terça-feira.
  • O tratado, firmado entre os países do Mercosul e os estados da EFTA — Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça — fortalece a presença do bloco sul-americano na Europa e abre novas oportunidades comerciais para exportadores brasileiros.

Chanceler Mauro Vieira se reúne com ministros do Mercosul e EFTA no dia 16 de setembro

Letícia Clemente/MRE

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, classificou como “estratégico e decisivo” o acordo de livre comércio entre Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), assinado nesta terça-feira (16).

O tratado, firmado entre os países do Mercosul e os estados da EFTA — Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça — fortalece a presença do bloco sul-americano na Europa e abre novas oportunidades comerciais para exportadores brasileiros.

É um passo estratégico e decisivo para a política comercial do Brasil e para o Mercosul. O acordo mostra ao mundo que o Brasil está pronto para competir e cooperar em alto nível”, afirmou Alckmin.

Com 15 milhões de habitantes e um PIB conjunto de US$ 1,4 trilhão, os quatro países da EFTA figuram entre as maiores rendas per capita do mundo. Para o Brasil, a parceria amplia a rede de acordos preferenciais em um cenário global de crescente protecionismo.

Alckmin destacou ainda que a iniciativa vai além do comércio. “Abrir mercados não é apenas sobre comércio exterior. É sobre aumentar a renda da população, fortalecer a indústria e tornar o Brasil mais competitivo no cenário global. É comércio com propósito”, disse.

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Termos do acordo

Pelo tratado, a EFTA eliminará 100% das tarifas de importação sobre produtos industriais e pesqueiros. Do lado brasileiro, 97% do comércio bilateral terá liberalização imediata, com margens de proteção mantidas em setores sensíveis. O país também assegurou a exclusão de compras relacionadas ao SUS e flexibilidade para políticas de encomendas tecnológicas e compras governamentais.

O texto ainda inclui capítulos sobre barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e facilitação de comércio, que aumentam previsibilidade e transparência.

A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, ressaltou: “O acordo ampliará as oportunidades para setores diversos da economia brasileira, do agro à indústria de transformação, reforçando nosso compromisso por um comércio internacional baseado em regras e a busca por um país mais integrado, competitivo e preparado para os desafios do futuro”.

Impactos e oportunidades

Segundo estimativas, até 2044 o tratado pode adicionar R$ 2,69 bilhões ao PIB, atrair R$ 660 milhões em novos investimentos e elevar em R$ 3,34 bilhões as exportações brasileiras. Os ganhos serão impulsionados pela eliminação de tarifas industriais já no início da vigência e por medidas que reduzem barreiras técnicas.

O capítulo sobre serviços e investimentos é considerado estratégico. A Suíça é hoje o 11º maior investidor estrangeiro direto no Brasil, com estoque de US$ 30,5 bilhões, enquanto a Noruega se destaca como a principal doadora do Fundo Amazônia, com aportes de R$ 3,4 bilhões.

Entre os setores mais beneficiados estão os de alto valor agregado. Produtos agroindustriais como carnes bovina, suína e de aves, milho, farelo de soja, frutas, café torrado, sucos, mel, etanol e fumo não manufaturado terão acesso preferencial. Na indústria, devem ganhar espaço segmentos como madeira, celulose, pedras ornamentais e semimanufaturados de ferro e aço.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os setores com maior potencial são alimentos, químicos, máquinas e equipamentos, metalurgia e produtos de metal — cada um, contudo, terá de ajustar estratégias em função de demanda, preços e logística.

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