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Alckmin diz que tarifa dos EUA não prejudica só o Brasil: “vai faltar produto lá”
Publicado 18/07/2025 • 19:29 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 18/07/2025 • 19:29 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (18) que o governo brasileiro segue mobilizando esforços diplomáticos e empresariais para suspender o aumento de 50% nas tarifas anunciado pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. Em coletiva de imprensa após reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Alckmin classificou a medida como prejudicial para ambos os países e defendeu a retomada de negociações comerciais.
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“É uma tarifa que não prejudica só o Brasil. Os Estados Unidos também perdem. Vai faltar produto lá, pode pressionar a inflação, e isso ninguém quer”, declarou. O vice-presidente também destacou que o Brasil colheu apoio de entidades empresariais e comerciais, como a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) e a U.S. Chamber of Commerce, que divulgaram nota conjunta contrária ao tarifaço. “Há uma união nacional em torno da defesa da soberania do país, que é inegociável”, disse.
Alckmin lembrou que, nos últimos 15 anos, os EUA acumulam um superávit superior a US$ 400 bilhões na balança comercial com o Brasil e que a retaliação americana carece de justificativa plausível. Ele também mencionou que o governo brasileiro já enviou propostas formais de entendimento em 16 de maio, mas ainda não recebeu resposta.
Sobre os desdobramentos da Operação Tempus Veritatis, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, Alckmin foi direto ao negar qualquer conexão entre o processo judicial e as medidas tarifárias: “Não pode e não deve haver relação entre uma questão jurídica e uma política comercial. A separação dos poderes é a base do Estado de Direito, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos”.
Questionado sobre a possibilidade de levar a disputa à Organização Mundial do Comércio (OMC), Alckmin afirmou que a medida só será considerada após a formalização das tarifas. “O caminho agora é o da negociação. Nosso esforço é transformar esse perde-perde em um ganha-ganha, ampliar comércio, oportunidades e investimentos entre os dois maiores mercados das Américas.”
O governo brasileiro deve continuar articulando encontros com representantes do setor produtivo e diplomático dos dois países nos próximos dias, com o objetivo de reverter a medida antes do prazo anunciado por Donald Trump, que estipulou 1º de agosto como data de início da taxação.
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