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Alta na receita da Marcopolo é reflexo de maior valor agregado de veículos e expansão internacional, aponta diretor
Publicado 04/08/2025 • 16:16 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 04/08/2025 • 16:16 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Marcopolo, empresa brasileira líder na fabricação de carrocerias de ônibus na América Latina, fechou o segundo semestre de 2025 com receita líquida consolidada de R$ 2,3 bilhões, o que representa um crescimento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA totalizou 398,3 milhões de reais, com margem de 17,3%.
Em entrevista exclusiva para o Times Brasil – Exclusivo CNBC, o diretor de controladoria, finanças e relações com investidores da Marco Polo, o Pablo Freitas Mota, comenta sobre o balanço da empresa e o crescimento no mercado. Ele aponta que o crescimento no trimestre é reflexo de uma maior participação de ônibus rodoviários com maior valor agregado e, principalmente, de grande expansão das operações internacionais.
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Sobre os impactos das exportações para o mercado norte-americano, Mota afirmou que o Brasil não sofreu grandes mudanças por não atuar diretamente com os Estados Unidos, porém ele apontou que as operações no México estão sofrendo alguns impactos.
“A gente vê que o tarifaço, especialmente quando olha num contexto México – Estados Unidos, tem feito com que algumas empresas mexicanas acabem postergando investimentos para ter uma maior segurança e pelo menos um melhor cenário do que vai vir agora a partir desse novo contexto geopolítico. Então, isso tem feito com que alguns clientes no México acabem de fato postergando compras, mas nada ainda que seja muito preocupante para os negócios do Marco Polo do ponto de vista consolidado.”, explicou.
Além disso, ele apontou que pelo alto valor agregado dos veículos da Marco Polo, eles acabam sendo uma “alternativa para o passageiro que viaja em média e longas distâncias, além do próprio turismo”. Em um cenário pós-pandemia, com valores muitos altos de passagens aéreas e mais conforto oferecido pelos veículos, ele aponta que surgiu uma tendência de volta dos passageiros ao sistema rodoviário.
“Nesse contexto a gente vê que hoje as soluções que são ofertadas para esses passageiros acabam sendo soluções com mais conforto, com mais qualidade, ônibus de dois andares, então ele acaba tendo uma gama de serviços diferenciado e isso faz com que ele volte para o sistema de transporte”.
Mota também comentou sobre as iniciativas da Marco Polo em relação a sustentabilidade, com soluções elétricas e de descarbonização, que também impactam na infraestrutura, para ter um portfólio cada vez mais relacionado a energia sustentável. “É tentar trazer um portfólio de soluções sustentáveis, a depender, claro, da estrutura ou da infraestrutura disponível por cada um dos operadores.”
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