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Alta na taxa de juros é “estopim” para empresas solicitarem recuperação judicial, diz sócio da RGF
Publicado 21/08/2025 • 02:45 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/08/2025 • 02:45 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A consultoria RGF realizou um levantamento que aponta que mais de 5 mil empresas estavam em situação de recuperação judicial no Brasil, durante o segundo trimestre. O sócio da RGF e especialista em reestruturação de empresas, Rodrigo Gallegos, apontou a alta da taxa de juros como principal causa deste cenário, durante entrevista exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC
Com a taxa de juros elevada, em 15%, a quantidade paga pelas empresas para os bancos aumenta, consumindo o restante do caixa. “A empresa acaba ficando sem capacidade financeira para cumprir suas obrigações”, aponta Gallegos, o que impacta nos investimentos, capital de giro e aquisição de insumos, por exemplo.
“Uma empresa que entra em recuperação judicial, dificilmente entra em recuperação judicial por um único fator”. De acordo com ele, a taxa de juros é o “estopim” para empresas pedirem a solicitação de recuperação judicial.
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Além disso, a RGF apontou que 30% das empresas que pediram recuperação judicial vão à falência. Isso ocorre quando um juiz determina que a empresa não pode continuar operando ou quando os credores não aceitam o plano de recuperação.
“Se até o final não aceitarem, então a empresa também entra em falência, porque aí os credores vão atrás dos ativos, basicamente do que resta da empresa, para tentar recuperar o máximo do valor devido para eles”, Gallegos explica.
Esses dois casos ocorrem quando a “empresa não está preparada” para entrar em recuperação judicial. “A partir do momento que ela entra em uma recuperação judicial, ela não pode aumentar os passivos, não pode aumentar o endividamento, não pode deixar de pagar as obrigações correntes dela. Então, ela tem que se preparar antes para isso”.
Outro caso é quando o plano de recuperação das empresas, que é a maneira como a empresa se compromete a fazer os pagamentos para quem ela está devendo, “não é bem feito”. “Os planos de recuperação também têm que ser muito bem desenhados para conseguir garantir essa aprovação junto aos credores”.
Gallegos também afirma que ainda não há um valor determinado da dívida destas empresas juntas, mas que a consultoria pretende divulgar um valor até o final do ano.
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