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Publicado 15/12/2024 • 12:54
KEY POINTS
Durante coletiva realizada neste domingo (15), após receber alta hospitalar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que quer “entregar o Brasil no dia 31 de dezembro de 2026 mais alegre, sem fome e com mais empregos”.
Ele também repetiu um bordão que usa desde sua candidatura em 2022, afirmando que sente “energia de 30 anos e tesão de 20”.
Lula ainda não deixou totalmente claro se será realmente candidato à reeleição em 2026, quando termina seu mandato. Em junho, durante entrevista a um canal internacional, ele afirmou que vai deixar para pensar 2026 em 2026.
“Se chegar na hora e os partidos resolverem que não têm nenhum outro candidato para enfrentar uma pessoa da extrema direita, negacionista, obviamente estarei pronto para enfrentar. Mas espero que não seja necessário. Espero que a gente tenha outros candidatos e que possa fazer uma grande renovação política no país e no mundo
Em sua fala no hospital Sírio-Libanês neste domingo, Lula fez uma defesa de sua própria gestão e criticou o governo de Jair Bolsonaro (PL). O presidente afirmou que o período entre 2019 e 2022 representou um momento de grave retrocesso político e social, descrevendo-o como uma “praga de gafanhotos” que afetou a relação entre o Estado e a sociedade.
O presidente também aproveitou a coletiva para comentar sobre as recentes ações da Justiça contra suspeitos de atos antidemocráticos. Ele defendeu a presunção de inocência, mas reforçou que aqueles que atentaram contra a democracia e planejaram atos violentos contra o Estado devem ser severamente responsabilizados. Para Lula, a proteção da Constituição e da ordem democrática é uma prioridade absoluta.
Ao projetar o Brasil de 2026, Lula destacou que deseja deixar o país em condições superiores às encontradas em 2010, ao término de seu segundo mandato.
O presidente finalizou a coletiva com uma mensagem de otimismo e compromisso: “Os desafios são grandes, mas a nossa determinação de construir um Brasil melhor é ainda maior.”
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