‘Lutarei pela autonomia do Banco Central’, diz Campos Neto
Publicado 19/12/2024 • 12:07 | Atualizado há 3 meses
Executivo da OpenAI revela o ‘maior desafio’ da empresa no momento
Alibaba lança nova versão de ferramenta de assistente de IA em meio à crescente concorrência
Intel nomeia Lip-Bu Tan como novo CEO, ações sobem 12%
Amazon, Google e Meta apoiam triplicar a energia nuclear até 2050; veja
Porsche pode fortalecer parceria com a Volkswagen, diante da ameaça de tarifas dos EUA
Publicado 19/12/2024 • 12:07 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
Raphael Ribeiro/BCB.
Em coletiva na manhã desta quinta-feira (18) no Banco Central (BC), o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, disse que a transição para o comando de Gabriel Galípolo, que assume o cargo em 1º de janeiro, foi a mais bem planejada e suave, independente da polarização política e das críticas.
Oficialmente, o mandato de Campos Neto termina em 31 de dezembro.
“Tenho certeza que o BC está bem preparado para continuar cumprindo seu papel fundamental para a sociedade brasileira. Vou continuar defendendo e ajudando o Banco Central sempre de forma clara e transparente, lutando pela autonomia e pelo aprimoramento da autonomia”, disse.
“Nosso objetivo é ganhar o máximo de credibilidade e fazer com que a gente tenha o máximo de convergência nas expectativas, da forma mais suave possível. Algumas incertezas viraram certezas e, de fato, se tornou um cenário mais adverso”, completou Campos Neto.
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano, e já contratou duas altas da mesma magnitude para os próximos dois encontros.
Segundo Campos Neto, a transição na presidência do Banco Central foi a mais bem planejada e suave, independentemente da polarização política. O atual presidente da autarquia ainda desejou boa sorte a Galípolo e disse ter certeza de que o BC está bem preparado para continuar cumprindo o seu papel.
Para Galípolo, a transição foi amistosa e generosa. “Foi uma transição entre amigos”, disse o futuro presidente do Banco Central do Brasil, que ainda teceu elogios a Campos Neto. “Eu sou testemunha de que Campos Neto atuou pensando no que era melhor para o País. Agradeço tanto como futuro presidente do BC, como brasileiro”, disse.
Sobre a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, Galípolo pontuou que a materialização de alguns riscos tirou algumas incertezas da frente, por isso faz sentido prever mais duas altas de 1 ponto percentual. “Temos clareza de onde estamos indo […] estamos caminhando na direção de dar às taxas de juros um nível restritivo com alguma segurança”, disse Galípolo.
Mais lidas
Alibaba lança nova versão de ferramenta de assistente de IA em meio à crescente concorrência
Trump ameaça impor tarifa de 200% sobre champanhe francês e outras bebidas da UE
Intel nomeia Lip-Bu Tan como novo CEO, ações sobem 12%
Bolsas da Ásia fecham em queda, mesmo com sinais positivos de Wall Street e inflação nos EUA
Taxação do aço e do alumínio prejudica parceria entre Brasil e EUA, avalia CNI