CNBC
Imagem de painéis solares - Energia Solar

CNBCExecutivos do setor solar alertam que ataque de Trump às renováveis pode causar crise energética e disparar preço da luz

Brasil

BB denuncia vídeo de Eduardo Bolsonaro por fake news e pede ação da AGU contra corrida bancária

Publicado 24/08/2025 • 14:08 | Atualizado há 2 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Segundo ofício encaminhado pelo banco, os ataques nas redes sociais começaram na última terça-feira (19).
  • Entre eles, há um vídeo feito por Eduardo Bolsonaro no dia 20, em que o deputado federal afirma que "o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência".
  • Eduardo tem mais de 1,7 milhão de seguidores em seu canal no Youtube.
“Quando um banco suspende seu guidance, isso não agrada em nada ao mercado”, diz Rodrigo Loureiro sobre balanço do Banco do Brasil

Imagem de uma agência do Banco do Brasil

Marcello Casal Jr/Agência Brasil.

O Banco do Brasil denunciou à Advocacia-Geral da União (AGU) uma série de postagens feitas na última semana nas redes sociais com informações falsas sobre a instituição e incitando a retirada maciça de recursos por correntistas.

Leia mais:
Haddad: ofensiva contra BB envolve redes sociais e projetos no Congresso

Segundo ofício encaminhado pelo banco, os ataques nas redes sociais começaram na última terça-feira (19). Entre eles, há um vídeo feito por Eduardo Bolsonaro no dia 20, em que o deputado federal afirma que “o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”. Eduardo tem mais de 1,7 milhão de seguidores em seu canal no YouTube.

O Estadão/Broadcast procurou o deputado, mas ainda não obteve resposta.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, reclamou publicamente desse movimento em evento no dia 20, sem citar nomes.

O BB denunciou outros autores, como o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e o advogado Jeffrey Chiquini, que defende o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, por postagens consideradas difamatórias e contrárias à soberania nacional.

Na comunicação à AGU, os advogados alertam que esses ataques podem configurar crimes contra o Estado Democrático de Direito, contra a soberania nacional, contra o Sistema Financeiro Nacional, além de representar violação de sigilo bancário e difamação. Por isso, o BB pede que a AGU avalie uma ação na Justiça para coibir a disseminação desse tipo de informação.

As postagens mencionadas foram feitas no X, no Instagram e no Threads, além de vídeos no YouTube.

“A nova estratégia consiste em coagir, ameaçar e colocar instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional, notadamente o Banco do Brasil, contra o Supremo Tribunal Federal”, afirma o BB, no mesmo ofício.

A informação de que o BB havia comunicado a AGU sobre as postagens foi revelada pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão/Broadcast.

Do dia para noite, surgem especialistas em Lei Magnitsky

No documento, o Banco do Brasil (BB) relata à AGU que a campanha pode levar a uma corrida bancária contra a instituição, em razão de interpretações falsas sobre a aplicação da Lei Magnitsky e suas consequências para o banco.

Na semana passada, o BB cancelou o cartão internacional do ministro Alexandre de Moraes, de bandeira Mastercard, como consequência da medida restritiva decretada por Donald Trump. No lugar, ele recebeu um cartão da Elo, bandeira brasileira cujos acionistas são o próprio BB, além da Caixa e do Bradesco.

“O cenário de risco é que, do dia para a noite, e cada vez mais, surgem especialistas em Lei Magnitsky, formados em redes sociais, que recomendam a retirada de recursos de bancos brasileiros, especialmente do Banco do Brasil, controlado pelo Estado brasileiro”, afirma o BB. “Esse raciocínio enviesado, que pode fomentar uma corrida de clientes para retirada de recursos de instituições financeiras brasileiras, sem qualquer conhecimento de causa, gera tensão em seus clientes e risco à economia nacional.”

O banco relatou que, em razão da campanha, clientes começaram a pedir esclarecimentos pelo temor de “sanções secundárias falsamente propagadas”.

Neste sábado (23), os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) atribuíram essa campanha nas redes sociais a bolsonaristas.

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Brasil