Brasil busca protagonismo em energia limpa com investimentos chineses, afirma José Pimenta, da BMJ
Publicado 13/05/2025 • 17:46 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 13/05/2025 • 17:46 | Atualizado há 4 horas
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O fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e China abre caminho para uma nova fase de investimentos em setores estratégicos, disse José Pimenta, diretor de Relações Governamentais e Comércio Exterior da BMJ, consultoria brasileira especializada em Comércio Internacional, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Segundo ele, a transição energética é um dos focos mais promissores. “O Brasil é um líder de transição energética, é um exemplo de sustentabilidade ambiental já há muito tempo. Temos uma matriz energética diversificada que faz inveja a países dependentes de combustíveis fósseis”.
Um dos destaques é o avanço nas discussões sobre o etanol brasileiro. “Haverá grupos de trabalho e uma intensificação da comunicação e do diálogo bilateral em vários setores. O etanol é mais um deles. Nós temos mais do que legitimidade, temos capacidade histórica e tradicional de lidar com um item tão caro à transição energética global”, afirmou Pimenta.
Ao avaliar os impactos econômicos desses acordos, ele falou sobre a necessidade de continuidade e planejamento. “Para falar de impacto, a gente tem que falar da sustentabilidade desse tipo de investimento. O mais importante é entender como esses grupos de trabalho vão ser fortalecidos, como o setor privado vai participar e como esse capital vai ter capilaridade na economia”.
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O diretor analisou o temor da indústria frente à entrada de produtos chineses, afirmando que vê oportunidades na produção local. “A ideia é que empresas chinesas venham competir aqui internamente, mas produzindo aqui, gerando renda e emprego. Esse tipo de investimento, quando feito numa localidade específica, gera impacto regional. Isso é produtividade com impacto social direto”.
Sobre a trégua tarifária entre Estados Unidos e China, Pimenta acredita que não há perda imediata para o Brasil. “A diversificação é essencial para mitigar riscos políticos e econômicos. As oportunidades continuam, basta o Brasil definir claramente seus interesses e persegui-los com pragmatismo”.
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