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Brasil se prepara para vender mais pescado à China e projeta alta de 20% nas exportações, diz presidente da ABIPESCA
Publicado 22/04/2025 • 17:31 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 22/04/2025 • 17:31 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O Brasil está perto de ampliar a lista de pescados exportados para a China, com destaque para peixes da Bacia Amazônica. Segundo Eduardo Lobo, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (ABIPESCA), a medida pode aumentar em mais de 20% o volume de exportações brasileiras ao país asiático ainda neste ano.
“A gente deve ter liberação de exportação de algumas espécies extrativas e também de cultivo. Isso vai dar uma amplitude maior e a gente espera aumentar mais de 20% no volume de exportações brasileiras para este ano”, diss , em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta terça-feira (22).
Lobo ainda destacou que o avanço nas negociações depende apenas da formalização de um acordo bilateral, uma vez que o Brasil já cumpriu todas as exigências sanitárias e recebeu auditorias da China. Seundo o especialista, o impacto será especialmente positivo para a região Norte.
“Se isso se fizer verdade e acontecer nos próximos 30 dias, a repercussão é significativa para os pescadores do Norte, onde a maioria das espécies está localizada”, disse.
Apesar da boa perspectiva externa, o consumo interno sofreu queda na Semana Santa, com redução em toneladas vendidas em relação ao ano passado. “É um sintoma grave de que a população teve um achatamento na sua capacidade financeira”, comentou Lobo, atribuindo o fenômeno ao aumento dos preços e à migração para proteínas mais baratas.
No cenário internacional, o Brasil também tem se beneficiado da guerra tarifária entre China e Estados Unidos. Segundo o executivo, com a aplicação de tarifas aos produtos chineses, o pescado brasileiro ganhou espaço no mercado norte-americano.
“Devemos ter um incremento de 200% no volume exportado de tilápia para os EUA. A fotografia de hoje é boa para o Brasil”, disse, destacando que o setor está preparado para atender a demanda externa sem comprometer o mercado interno.
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