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Cade autoriza aquisições da Bimbo no Brasil com restrições em pães e avanço em energia renovável
Publicado 21/09/2025 • 10:23 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/09/2025 • 10:23 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Divulgação.
Cade aprova compra da Wickbold pela Bimbo com restrições em pães e tortilhas para manter a concorrência.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou duas operações envolvendo a Bimbo do Brasil, uma no setor de panificação industrial e outra no de energia renovável. As decisões permitem que a companhia mexicana amplie sua atuação no país, mas em condições distintas.
Na área de alimentos, a compra da Wickbold foi autorizada sob restrições para preservar a concorrência. O acordo prevê a venda da marca Tá Pronto!, pela Wickbold, no segmento de tortilhas, e da marca Nutrella, pela Bimbo, no segmento de pães saudáveis. Nenhuma das duas poderá ser recomprada por um período de dez anos. Além disso, no Centro-Oeste, a Bimbo não poderá firmar contratos de exclusividade com varejistas nem usar espaços privilegiados em gôndolas. Um trustee independente acompanhará a execução das medidas, avaliando produção, marketing e qualidade até a transferência definitiva das marcas.
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O Cade também determinou análise rigorosa em futuras aquisições, diante da elevada concentração em segmentos como pães de forma com grãos, tortilhas e pães especiais. A conselheira-relatora Camila Cabral destacou que as medidas buscam preservar rivalidade em nichos sensíveis, enquanto o presidente do órgão, Gustavo Augusto Lima de Freitas, afirmou que a solução conciliatória garante proteção ao consumidor final.

No campo de energia, a Bimbo recebeu sinal verde para adquirir participação em um parque eólico de 63 megawatts em construção entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba. O ativo integra o Complexo Serra do Tigre, da Casa dos Ventos, que terá capacidade total de 756 MW e previsão de início das operações em 2026. A parceria permitirá à empresa reduzir custos de eletricidade e reforçar compromissos de sustentabilidade por meio da autoprodução de energia limpa.
A Casa dos Ventos classificou a negociação como oportunidade para expandir seus projetos de geração renovável no Brasil. Segundo o diretor-executivo Lucas Araripe, a alta nos preços de energia e mudanças regulatórias estimularam grandes consumidores a investir em autoprodução para garantir contratos sob regras anteriores.
Com essas duas aprovações, a Bimbo avança simultaneamente em seu core business de panificação e em iniciativas ligadas à transição energética.
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