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Câmara dos EUA aprova orçamento-ponte para evitar interrupção de atividades do governo

Publicado 20/12/2024 • 20:56

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • A Câmara dos EUA aprovou um "orçamento-ponte" para evitar a paralisação do governo e garantir o pagamento de serviços essenciais.
  • O projeto de lei foi aprovado após intensas negociações e pressões, incluindo críticas de Donald Trump e Elon Musk a um plano inicial.
  • A aprovação sem a inclusão do aumento do teto da dívida foi um lembrete das dificuldades em controlar a facção republicana na Câmara.

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (20) um projeto que aumenta o limite de gastos do governo. O texto, agora, vai para o Senado.

Esse era o último dia para a aprovação desse projeto.

A decisão é a seguinte: nos próximos três meses, o governo vai receber o orçamento proporcional ao nível atual, além de uma verba extra para poder pagar programas de auxílio a desastres e para a agricultura.

Se esse projeto não fosse aprovado, o governo teria dificuldade para ser funcional (nos EUA, se diz que é um fechamento (“shutdown”) do governo.

O texto teve apoio de deputados do Partido Democrata –ou seja, ninguém queria o fechamento do governo, que poderia prejudicar também o pagamento dos salários dos funcionários públicos.

O projeto de lei tem uma boa chance de ser aprovado no Senado, que é controlado pelos Democratas, mas os senadores podem tentar protelar a decisão.

Até essa votação, os deputados estavam com dificuldade para se entender e atender às exigências do presidente eleito Donald Trump. 

Trump e Elon Musk recusaram um plano inicial de financiamento negociado na quarta-feira, com críticas ao projeto. Os deputados republicanos tiveram que correr para apresentar plano substituto rapidamente. 

Trump queria uma suspensão de dois anos do teto da dívida dos EUA. O teto da dívida é o limite máximo que o governo federal pode tomar emprestado para pagar seus gastos. 

Esse é um debate recorrente em Washington. Trump tenta evitar essa briga no início de seu segundo mandato. 

No entanto, para alguns políticos do Partido Republicano, autorizar o governo a tomar mais dinheiro emprestado é contra seus ideias.

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