Em resposta ao STF, Câmara defende execução das emendas e não apresentará recurso ao bloqueio
Publicado 27/12/2024 • 20:25 | Atualizado há 5 meses
Microsoft propõe separação do Teams dos pacotes Office para evitar sanções da UE
Alibaba, Tencent e JD.com mostram que anúncios com IA impulsionam compras
Rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caem à medida que os investidores avaliam o estado da economia dos EUA
Sentimento do consumidor cai em maio, com expectativas de inflação nos EUA aumentando após tarifas
Cybertrucks do Catar, camelos de elite e mega-acordos históricos: Por que os países do Golfo investem tudo na visita de Trump
Publicado 27/12/2024 • 20:25 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
A Câmara dos Deputados protocolou, nesta quinta-feira (26), uma resposta às exigências do ministro Flávio Dino, do STF, que bloqueou o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão. O documento foi enviado antes do prazo, registrado às 19h57.
A Câmara destacou que, até novembro de 2024, não havia exigência para aprovação formal das emendas nas comissões temáticas, tornando impossível sua aprovação dentro do tempo. A Casa argumentou também que as emendas não são impositivas, ou seja, a decisão de liberá-las cabe exclusivamente ao Executivo.
O texto ainda reitera que a Câmara e o Senado seguiram as orientações técnicas do Poder Executivo e que as emendas foram apresentadas conforme as normas de transparência exigidas pelo STF. Em relação ao bloqueio, a Câmara anunciou que não recorrerá da decisão, considerando que o recurso é de competência do Congresso Nacional ou da AGU.
O documento finaliza reafirmando que as emendas foram apresentadas de acordo com as normas, e que a responsabilidade pelo processo orçamentário é do Congresso Nacional de forma conjunta. A expectativa é de que o processo continue com a colaboração da Câmara de maneira legal e transparente.
O ministro Flávio Dino do STF suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão por entender que elas não apresentaram todos os critérios de transparência previamente acordados pela Corte. As verbas só seriam liberadas se a Câmara enviasse todas as informações necessárias que atestam para o cumprimento dessas regras.
Entre os dados solicitados, estão as atas de reuniões de comissões temáticas do Congresso em que se decidiu liberar essas verbas.
Mais lidas
China suspende compra de carne de frango do Brasil por 60 dias, diz Fávaro
Primeira mulher a vencer no Dakar, Sara Price é contratada pela equipe Defender, da Jaguar Land Rover
Ministério da Agricultura e Pecuária confirma primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil
Brazilian Week 2025 recebe cobertura inédita com a maior emissora de negócios do Brasil
Fusão entre Marfrig e BRF cria nova gigante de R$ 150 bilhões do setor alimentício