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CNA critica “agenda estéril” e alerta que Brasil perde foco econômico
Publicado 15/07/2025 • 18:32 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 15/07/2025 • 18:32 | Atualizado há 14 horas
KEY POINTS
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou nesta terça-feira (15) uma nota contundente criticando a prioridade excessiva da política nacional em pautas “estéreis, paralisantes, marcadas por radicalismos ideológicos e antinacionais”. A entidade expressa preocupação com o cenário político turbulento, que, segundo ela, prejudica a retomada econômica do país.
A CNA ressalta que, enquanto o Brasil busca retomar crescimento, atrair investimentos e fortalecer mercados externos, a política segue obcecada pelo passado, gerando instabilidade institucional.
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“Nenhum investidor aposta num país preso em disputas do passado. A confiança empresarial, a previsibilidade regulatória e a estabilidade institucional são minadas quando o próprio governo entra no jogo da revanche”, diz a nota.
A nota critica com veemência o que chama de “obsessão com o passado” no Congresso, no Judiciário e no atual governo, que, segundo a CNA, reabre feridas políticas, intensifica antagonismos e afeta pilares econômicos essenciais.
A confederação cobra iniciativas concretas:
A posição da CNA vem no momento em que o Brasil enfrenta um episódio de tensão no comércio com os EUA. Em 9 de julho, o ex-presidente Donald Trump anunciou, em carta a Lula, a imposição de tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras, alegando ser “uma resposta à perseguição judicial a Jair Bolsonaro” e violações à liberdade de expressão.
A reação brasileira foi imediata. O presidente Lula repudiou a carta, destacou o superávit dos EUA nas relações bilaterais e anunciou medidas de reciprocidade previstas na Lei de Reciprocidade Econômica Folha de S.Paulo.
Diplomatas alertam que, embora o gesto de Trump tenha mais simbolismo político, o impacto econômico em cadeias de exportações pode ser significativo Correio Braziliense.
A CNA já havia se manifestado julho, um dia após os anúncios de Trump, alertando que “economia e o comércio não podem ser injustamente afetados por questões de natureza política”.
A entidade defende que a diplomacia e o diálogo sejam os instrumentos prioritários para resolver impasses comerciais — sem permitir que disputas políticas interfiram no desempenho do agronegócio brasileiro, que exporta mais de US$ 12 bilhões (cerca de R$ 66,6 bilhões, na cotação atual) aos EUA.
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