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Como o mercado de seguros se prepara para as mudanças climáticas?

Publicado 19/02/2025 • 12:24 | Atualizado há 3 meses

Leticia Faria, Times Brasil

KEY POINTS

  • "O setor de seguros enfrenta pressão das mudanças climáticas, que têm causado grandes catástrofes no país, como no Rio Grande do Sul, onde empresas e moradores sofreram grandes perdas.
  • De acordo com Cervi, tanto no Brasil quanto no exterior, os desastres causados pelos últimos eventos climáticos reforçam a importância do seguro para a população.
  • Cervi destacou que o mercado de resseguros agora busca capacidades no exterior e passou a analisar com mais rigor os contratos e as exposições de risco.

O setor de seguros segue sendo pressionado pelas mudanças climáticas bruscas, que acontecem diariamente em todo o país e têm causado grandes catástrofes, como a do Rio Grande do Sul, onde muitas empresas e, principalmente, os moradores da região sofreram perdas significativas.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (19), o CEO da REP Seguros, Bruno Cervi, explicou como essas mudanças climáticas impactam o mercado de seguros.

De acordo com Cervi, tanto no Brasil quanto no exterior, os desastres causados pelos últimos eventos climáticos reforçam a importância do seguro para a população. “Isso faz com que o mercado precise se adaptar, criando novos produtos que ajudem a cobrir os prejuízos causados por esses eventos.

Quando pensamos no desastre ocorrido no Rio Grande do Sul, muitas empresas e pessoas sofreram perdas significativas, e o mercado de seguros não estava preparado para ampará-las. O grande desafio do setor é criar novos produtos e contar com o apoio das seguradoras, que são responsáveis por aportar capital no mercado. Com o aumento da frequência e intensidade dos riscos climáticos, o mercado precisa se adaptar para garantir a proteção necessária”, disse.

Contudo, ao pensar em um mercado resiliente, as seguradoras precisam oferecer coberturas mais robustas, como para alagamentos, vendavais, entre outros riscos climáticos.

Cervi também explicou que, para isso, é necessário que empresas e consumidores estejam bem assessorados por consultorias especializadas, que compreendam os riscos.

“O maior problema ocorrido no Brasil foi o desconhecimento dos consumidores: contrataram seguros sem saber exatamente o que estavam adquirindo e, na hora do sinistro, descobriram que a cobertura era insuficiente. Em um mercado altamente regulado como o nosso, o que ocorre não é a recusa das seguradoras em pagar as indenizações, mas sim apólices mal contratadas ou mal compreendidas. No novo cenário, é fundamental que tanto as empresas quanto os consumidores sejam bem assessorados por profissionais qualificados”, explicou.

Cervi destacou que o mercado de resseguros agora busca capacidades no exterior e passou a analisar com mais rigor os contratos e as exposições de risco.

“Após o desastre, muitas seguradoras nem sabiam a dimensão da exposição que tinham, pois não monitoravam adequadamente os riscos catastróficos. A principal ação foi trazer expertise de fora para aplicar boas práticas de gestão, o que gera mais confiança e segurança, tanto para as empresas quanto para os consumidores”, finalizou.

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