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Tarifaço: ‘Não teremos mais dificuldade nas negociações com EUA por condenação de Bolsonaro’, diz Alckmin

Publicado 13/09/2025 • 19:25 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Geraldo Alckmin negou neste sábado (13) a possibilidade do Brasil ter dificuldades nas negociações comerciais com os Estados Unidos por causa da condenação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • "Entendo que não, porque não há nenhuma relação entre decisão do Poder Judiciário e política regulatória. Imposto de importação é política regulatória", afirmou.
  • O vice-presidente lembrou que os EUA têm superávit comercial com o Brasil, e disse que as exportações deles estão crescendo 12% neste ano. "Vamos trabalhar para reduzir impostos ao Brasil".

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil

Fátima Meira/Enquadra/Estadão Conteúdo

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, negou neste sábado (13) a possibilidade de o Brasil enfrentar dificuldades nas negociações comerciais com os Estados Unidos por causa da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da trama golpista.

“Entendo que não, porque não há nenhuma relação entre decisão do Poder Judiciário e política regulatória. Imposto de importação é política regulatória“, afirmou.

Segundo Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem orientado o diálogo e a negociação. “Nós estamos permanentemente trabalhando, porque não há justificativa para o tarifaço. Dos dez produtos que os EUA mais exportam para nós, oito têm tarifa zero. E a tarifa média para entrar no Brasil é 2,7%“, destacou.

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O vice-presidente lembrou que os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil e destacou que as exportações americanas estão crescendo 12% em 2025. “Vamos trabalhar para reduzir impostos ao Brasil”, afirmou.

Alckmin participou de visita à concessionária V12 da Volkswagen, em Brasília. Sobre a venda de automóveis sustentáveis, disse que houve um aumento de 26,1% entre 11 de julho e 11 de setembro, o que, segundo ele, demonstra que “quando reduz o imposto, vende mais”.

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