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Após dois meses de queda, confiança de empresários e consumidores sobe em setembro
Publicado 30/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 2 horas
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Confiança do comércio sobe 1,6 ponto em setembro, mas segue em zona de pessimismo.
Em setembro, os indicadores de confiança de empresários e consumidores no Brasil mostraram elevação discreta, mas o ambiente econômico ainda exige postura cautelosa. Dados divulgados pelo FGV IBRE e pela ACSP revelam que os principais índices do setor tiveram aumento, porém sem afastar o clima de incerteza que marca o início do último trimestre de 2025.
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) avançou 1,6 ponto, alcançando 84,7 pontos depois de dois meses consecutivos de queda. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 1,7 ponto, chegando a 88,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) também registrou alta de 1,7 ponto, atingindo 82 pontos. Mesmo assim, a média móvel trimestral do setor permanece em baixa, o que indica desempenho moderado. Geórgia Veloso, economista do FGV IBRE, explicou que “a deterioração anterior foi puxada principalmente pelas expectativas, que seguem em zona de pessimismo, indicando grande incerteza sobre o ritmo”.
O setor de serviços também apresentou recuperação. O Índice de Confiança de Serviços (ICS) teve alta de 1,9 ponto, somando 89 pontos e encerrando uma sequência de três quedas. O ISA-S cresceu 2,7 pontos, atingindo 93,9 pontos, maior marca desde maio de 2025, enquanto o IE-S aumentou 1,1 ponto, totalizando 84,2 pontos. Para Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE, “os empresários devem permanecer com um olhar mais pessimista para o ano, em linha com a política monetária contracionista”, destacou o especialista à mesma fonte.
No caso dos consumidores, o Índice Nacional de Confiança do Consumidor (INC), calculado pela PiniOn para a ACSP, subiu 1% em setembro, alcançando 96 pontos. O índice segue abaixo do nível de 100 pontos, apontando para um cenário de pessimismo. Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, “o elevado endividamento das famílias e os efeitos negativos das altas taxas de juros podem reduzir a confiança”, mesmo com o aumento da renda e do emprego. As avaliações variaram conforme a região e também por classe socioeconômica e gênero, mostrando comportamento heterogêneo.
Especialistas ressaltam que, mesmo com esses ajustes positivos, o cenário macroeconômico ainda é dominado por fatores restritivos, como juros elevados, alto endividamento das famílias e percepção de risco. Isso faz com que a cautela permaneça predominante entre empresários e consumidores, exigindo acompanhamento constante dos indicadores de confiança.
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