A Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 representa um investimento financeiro monumental para a FIFA, que busca não apenas estabelecer uma competição de clubes verdadeiramente global e de alto prestígio, mas também solidificar novas e significativas fontes de receita a longo prazo.
Este torneio é visto como um pilar fundamental na estratégia de crescimento global do futebol da organização. O investimento total da entidade no torneio alcança a marca de US$ 2,5 bilhões (R$ 13,7 bilhões), conforme detalhado no Relatório Financeiro da organização divulgado em julho de 2024.
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Deste montante, US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões) correspondem aos direitos de transmissão adquiridos pela ESPN para cobertura na América do Norte, enquanto o Grupo Globo investiu US$ 180 milhões (R$ 987 milhões) pelos direitos na América do Sul, de acordo com informações publicadas pela Forbes.
Os patrocínios master representam outra importante fonte de receita. A Adidas, como fornecedora oficial, aportou US$ 150 milhões (R$ 823 milhões), enquanto a Coca-Cola destinou US$ 120 milhões (R$ 658 milhões) para garantir exclusividade no setor de bebidas, conforme divulgado em comunicado conjunto das empresas.
Os benefícios econômicos para as cidades-sede começam a se materializar. Dados preliminares do U.S. Travel Association indicam que o evento já trouxe 320 mil visitantes internacionais aos Estados Unidos, com destaque para os aproximadamente 45 mil torcedores brasileiros. Este fluxo gerou impacto econômico direto estimado em US$ 850 milhões (R$ 4,66 bilhões) até o final de julho.
Na Filadélfia, onde o Flamengo disputou seu primeiro jogo, a taxa de ocupação hoteleira atingiu 92% no fim de semana do jogo, segundo relatório da Mastercard SpendingPulse. Já em Los Angeles, o comércio no entorno do SoFi Stadium registrou crescimento de 30% nas vendas comparado ao mesmo período do ano anterior.
*com supervisão de Raphael Panaro
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