Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Déficit em transações correntes do Brasil sobe para R$ 38,4 bilhões em julho
Publicado 26/08/2025 • 10:39 | Atualizado há 2 meses
ALERTA DE MERCADO:
Bolsa opera em baixa e dólar cai pelo terceiro dia seguido
Apple anuncia novos MacBook Pro, iPad Pro e Vision Pro com chip atualizado
Trump pode comparecer pessoalmente à Suprema Corte em julgamento sobre tarifas comerciais
Juíza impede Trump de demitir funcionários federais durante paralisação do governo
Honor revela novo smartphone com um braço de câmera robótico dobrável
Nvidia, Microsoft, xAI e BlackRock participam de acordo de US$ 40 bilhões pela Aligned Data Centers
Publicado 26/08/2025 • 10:39 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Freepik
Juros futuros oscilam com impacto do ICMS e de pesquisa eleitoral em São Paulo.
O balanço de pagamentos do Brasil registrou déficit de US$ 7,1 bilhões (R$ 38,4 bilhões) em julho de 2025, ampliando o resultado negativo frente aos US$ 5,2 bilhões (R$ 28,1 bilhões) apurados no mesmo mês de 2024. O recuo do saldo comercial de bens em US$ 514 milhões (R$ 2,7 bilhões) e o aumento de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,5 bilhões) no déficit em renda primária contribuíram para esse cenário, enquanto os resultados das contas de serviços e de renda secundária se mantiveram estáveis.
No acumulado dos doze meses encerrados em julho de 2025, o déficit em transações correntes chegou a US$ 75,3 bilhões (R$ 407,5 bilhões), equivalente a 3,50% do PIB, valor superior ao registrado em junho, quando somou US$ 73,3 bilhões (R$ 396,6 bilhões) ou 3,43% do PIB. Em julho de 2024, o déficit havia sido de US$ 30,7 bilhões (R$ 166,1 bilhões), representando 1,37% do PIB no período.
A balança comercial de bens gerou superávit de US$ 6,5 bilhões (R$ 35,1 bilhões) em julho de 2025, resultado menor que os US$ 7 bilhões (R$ 37,8 bilhões) de julho do ano anterior. As exportações de bens somaram US$ 32,6 bilhões (R$ 176,3 bilhões) e apresentaram alta de 4,8%, enquanto as importações cresceram 8,3% e totalizaram US$ 26,1 bilhões (R$ 141,2 bilhões).
Na conta de serviços, o déficit ficou em US$ 5 bilhões (R$ 27 bilhões) em julho de 2025, patamar semelhante ao do ano anterior. As despesas líquidas com viagens internacionais aumentaram 34,1%, atingindo US$ 1,6 bilhão (R$ 8,7 bilhões), puxadas por elevação de 27,2% nos gastos, que chegaram a US$ 2,3 bilhões (R$ 12,4 bilhões), e por alta de 13,3% nas receitas, que alcançaram US$ 696 milhões (R$ 3,8 bilhões).
Outras despesas em serviços também cresceram: telecomunicação, computação e informações subiram 52,7%, para US$ 791 milhões (R$ 4,3 bilhões); propriedade intelectual aumentou 26,2% e atingiu US$ 842 milhões (R$ 4,6 bilhões); aluguel de equipamentos avançou 7%, chegando a US$ 1 bilhão (R$ 5,4 bilhões). Em contrapartida, despesas líquidas com transporte caíram 17% e ficaram em US$ 1,1 bilhão (R$ 5,9 bilhões).
O déficit em renda primária alcançou US$ 8,9 bilhões (R$ 48,1 bilhões) em julho de 2025, resultado 18,1% maior que o déficit de US$ 7,5 bilhões (R$ 40,6 bilhões) registrado em julho de 2024. As despesas líquidas com juros somaram US$ 4,2 bilhões (R$ 22,7 bilhões), uma queda de 4,4% em relação ao ano anterior. As despesas líquidas de lucros e dividendos totalizaram US$ 4,7 bilhões (R$ 25,4 bilhões), enquanto as receitas recuaram de US$ 2,6 bilhões (R$ 14 bilhões) para US$ 1,5 bilhão (R$ 8,1 bilhões).
Os investimentos diretos no país apresentaram ingressos líquidos de US$ 8,3 bilhões (R$ 44,9 bilhões) em julho de 2025, acima dos US$ 7,2 bilhões (R$ 38,9 bilhões) de julho de 2024. Do total, US$ 6,8 bilhões (R$ 36,8 bilhões) vieram de participação no capital, sendo US$ 3,2 bilhões (R$ 17,3 bilhões) exceto lucros reinvestidos e US$ 3,6 bilhões (R$ 19,5 bilhões) de lucros reinvestidos. Operações intercompanhias somaram US$ 1,5 bilhão (R$ 8,1 bilhões). No acumulado de 12 meses, o IDP atingiu US$ 68,2 bilhões (R$ 369,1 bilhões), equivalentes a 3,17% do PIB.
Os investimentos em carteira registraram saídas líquidas de US$ 192 milhões (R$ 1 bilhão) no mercado doméstico em julho de 2025, decorrentes de saídas de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) em ações e fundos de investimento e ingressos de US$ 908 milhões (R$ 4,9 bilhões) em títulos de dívida. Nos 12 meses até julho de 2025, os investimentos em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$ 3,1 bilhões (R$ 16,8 bilhões).
O volume de reservas internacionais encerrou julho de 2025 em US$ 345,1 bilhões (R$ 1,8 trilhão), aumento de US$ 671 milhões (R$ 3,6 bilhões) frente ao mês anterior. O retorno líquido de US$ 2,1 bilhões (R$ 11,3 bilhões) em operações de linhas com recompra contribuiu para elevar o estoque, enquanto variações por paridades e preços reduziram os valores em US$ 1,8 bilhão (R$ 9,7 bilhões) e US$ 476 milhões (R$ 2,6 bilhões), respectivamente. As receitas de juros somaram US$ 731 milhões (R$ 3,9 bilhões).
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
EXCLUSIVO: Presidente dos Correios prepara trocas nas diretorias como parte do ‘choque de gestão’ para conter rombo bilionário
Cross default: Conheça a engrenagem invisível que quase quebrou a Ambipar — e pode atingir outros investidores
Ações da Nestlé saltam após empresa anunciar corte de 16 mil empregos para aumentar a eficiência
Como a crise de Ambipar e Braskem explica o derretimento dos COEs e as perdas expressivas dos investidores de XP e BTG
Refit tem pedido para liberar cargas de combustíveis retidas indeferido pelo TJRJ