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Déficit em transações correntes do Brasil sobe para R$ 38,4 bilhões em julho
Publicado 26/08/2025 • 10:39 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 26/08/2025 • 10:39 | Atualizado há 2 horas
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O balanço de pagamentos do Brasil registrou déficit de US$ 7,1 bilhões (R$ 38,4 bilhões) em julho de 2025, ampliando o resultado negativo frente aos US$ 5,2 bilhões (R$ 28,1 bilhões) apurados no mesmo mês de 2024. O recuo do saldo comercial de bens em US$ 514 milhões (R$ 2,7 bilhões) e o aumento de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,5 bilhões) no déficit em renda primária contribuíram para esse cenário, enquanto os resultados das contas de serviços e de renda secundária se mantiveram estáveis.
No acumulado dos doze meses encerrados em julho de 2025, o déficit em transações correntes chegou a US$ 75,3 bilhões (R$ 407,5 bilhões), equivalente a 3,50% do PIB, valor superior ao registrado em junho, quando somou US$ 73,3 bilhões (R$ 396,6 bilhões) ou 3,43% do PIB. Em julho de 2024, o déficit havia sido de US$ 30,7 bilhões (R$ 166,1 bilhões), representando 1,37% do PIB no período.
A balança comercial de bens gerou superávit de US$ 6,5 bilhões (R$ 35,1 bilhões) em julho de 2025, resultado menor que os US$ 7 bilhões (R$ 37,8 bilhões) de julho do ano anterior. As exportações de bens somaram US$ 32,6 bilhões (R$ 176,3 bilhões) e apresentaram alta de 4,8%, enquanto as importações cresceram 8,3% e totalizaram US$ 26,1 bilhões (R$ 141,2 bilhões).
Na conta de serviços, o déficit ficou em US$ 5 bilhões (R$ 27 bilhões) em julho de 2025, patamar semelhante ao do ano anterior. As despesas líquidas com viagens internacionais aumentaram 34,1%, atingindo US$ 1,6 bilhão (R$ 8,7 bilhões), puxadas por elevação de 27,2% nos gastos, que chegaram a US$ 2,3 bilhões (R$ 12,4 bilhões), e por alta de 13,3% nas receitas, que alcançaram US$ 696 milhões (R$ 3,8 bilhões).
Outras despesas em serviços também cresceram: telecomunicação, computação e informações subiram 52,7%, para US$ 791 milhões (R$ 4,3 bilhões); propriedade intelectual aumentou 26,2% e atingiu US$ 842 milhões (R$ 4,6 bilhões); aluguel de equipamentos avançou 7%, chegando a US$ 1 bilhão (R$ 5,4 bilhões). Em contrapartida, despesas líquidas com transporte caíram 17% e ficaram em US$ 1,1 bilhão (R$ 5,9 bilhões).
O déficit em renda primária alcançou US$ 8,9 bilhões (R$ 48,1 bilhões) em julho de 2025, resultado 18,1% maior que o déficit de US$ 7,5 bilhões (R$ 40,6 bilhões) registrado em julho de 2024. As despesas líquidas com juros somaram US$ 4,2 bilhões (R$ 22,7 bilhões), uma queda de 4,4% em relação ao ano anterior. As despesas líquidas de lucros e dividendos totalizaram US$ 4,7 bilhões (R$ 25,4 bilhões), enquanto as receitas recuaram de US$ 2,6 bilhões (R$ 14 bilhões) para US$ 1,5 bilhão (R$ 8,1 bilhões).
Os investimentos diretos no país apresentaram ingressos líquidos de US$ 8,3 bilhões (R$ 44,9 bilhões) em julho de 2025, acima dos US$ 7,2 bilhões (R$ 38,9 bilhões) de julho de 2024. Do total, US$ 6,8 bilhões (R$ 36,8 bilhões) vieram de participação no capital, sendo US$ 3,2 bilhões (R$ 17,3 bilhões) exceto lucros reinvestidos e US$ 3,6 bilhões (R$ 19,5 bilhões) de lucros reinvestidos. Operações intercompanhias somaram US$ 1,5 bilhão (R$ 8,1 bilhões). No acumulado de 12 meses, o IDP atingiu US$ 68,2 bilhões (R$ 369,1 bilhões), equivalentes a 3,17% do PIB.
Os investimentos em carteira registraram saídas líquidas de US$ 192 milhões (R$ 1 bilhão) no mercado doméstico em julho de 2025, decorrentes de saídas de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) em ações e fundos de investimento e ingressos de US$ 908 milhões (R$ 4,9 bilhões) em títulos de dívida. Nos 12 meses até julho de 2025, os investimentos em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$ 3,1 bilhões (R$ 16,8 bilhões).
O volume de reservas internacionais encerrou julho de 2025 em US$ 345,1 bilhões (R$ 1,8 trilhão), aumento de US$ 671 milhões (R$ 3,6 bilhões) frente ao mês anterior. O retorno líquido de US$ 2,1 bilhões (R$ 11,3 bilhões) em operações de linhas com recompra contribuiu para elevar o estoque, enquanto variações por paridades e preços reduziram os valores em US$ 1,8 bilhão (R$ 9,7 bilhões) e US$ 476 milhões (R$ 2,6 bilhões), respectivamente. As receitas de juros somaram US$ 731 milhões (R$ 3,9 bilhões).
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