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‘Desempenho industrial suavizou queda do PIB da cadeia da soja e biodiesel’, diz diretor da Abiove
Publicado 25/04/2025 • 10:58 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/04/2025 • 10:58 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Mesmo com um bom desempenho da indústria, a cadeia produtiva da soja e do biodiesel registrou queda de 5% no PIB em 2024. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), houve avanço de 13,98% nas indústrias de insumos e de 2,81% na agroindústria, com destaque para o crescimento expressivo de 20,45% na indústria de biodiesel. Ainda assim, fatores climáticos impactaram negativamente a etapa agrícola, pressionando o resultado agregado.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta sexta-feira (25), Daniel Furlan Amaral, diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da Abiove, explicou que os efeitos climáticos reduziram a produtividade em algumas regiões do país, afetando diretamente a produção agrícola, que tem grande peso na composição do PIB da cadeia.
“A indústria respondeu de forma positiva, como era esperado, especialmente com o aumento da mistura obrigatória do biodiesel. Mas a quebra de safra teve impacto direto na fase agrícola, que também é uma grande consumidora de serviços”, afirmou.
Segundo ele, o bom desempenho industrial, especialmente na produção de farelo e biodiesel, ajudou a suavizar os efeitos da retração na agricultura.
“Mesmo com o número negativo no agregado, o impacto econômico e na geração de empregos foi menor do que poderia ter sido”, complementou.
Sobre as perspectivas para 2025, Daniel projeta um cenário positivo.
“Nossa visão é de uma safra recorde. A Abiove também estima um esmagamento recorde e há expectativas de aumento na mistura de biodiesel para até 15%. Além disso, devemos ter crescimento nas exportações tanto de soja quanto de farelo. Há uma série de fatores favoráveis para a retomada do crescimento do PIB e do emprego”, destacou.
Ele também avaliou que o desempenho atual está dentro do esperado, dado o contexto climático adverso.
“Infelizmente, não controlamos os eventos climáticos, mas é importante lembrar que a indústria tem um papel estratégico. Quando transformamos soja em farelo, biodiesel, rações ou óleos refinados, geramos quatro vezes mais empregos e valor agregado do que quando exportamos o grão in natura”, afirmou.
“Hoje, o Brasil processa cerca de um terço da sua soja, mas temos espaço para avançar muito mais”, finalizou.
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