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Dois navios cruzeiros vão ter 6 mil leitos para participantes da COP30; governo criou força-tarefa para ajudar delegações com hospedagem
Publicado 24/08/2025 • 12:59 | Atualizado há 3 meses
Publicado 24/08/2025 • 12:59 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
MSC Seaview
Foto: Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos
Para atender à demanda de hospedagem durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro em Belém, o governo federal contratou dois navios de cruzeiro internacionais. O MSC Seaview e o Costa Diadema terão cerca de 3.900 cabines, com capacidade total para mais de 6 mil pessoas.
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A menos de três meses da COP30, só um quarto das delegações confirmou hospedagem
As embarcações, porém, ficarão ancoradas no Porto de Outeiro, na Ilha de Caratateua, a aproximadamente 20 quilômetros do centro de Belém, onde estarão os pavilhões oficiais da conferência. O governo do Pará aposta na entrega de uma nova ponte para reduzir o trajeto a 30 minutos, mas o deslocamento ainda é considerado um dos principais desafios logísticos da cúpula.
A menos de três meses da COP30, apenas 39 países reservaram acomodações na plataforma oficial do governo. Outros oito — entre eles Egito, Espanha, Japão e Noruega — optaram por contratar hospedagem de forma independente. No total, 47 delegações confirmaram presença, de um universo de 196 previstas.
Analistas lembram que, em edições anteriores, as reservas costumavam estar mais avançadas neste período do ano. A demora aumenta a pressão sobre os organizadores diante da disparada nos preços em hotéis e imóveis de Belém, alguns com reajustes que chegaram a ultrapassar 8.000%.
Quer que eu mantenha esse padrão de poucos negritos em todos os trechos sobre a COP30 que você me enviar?
Para destravar o processo, o governo brasileiro anunciou a criação de uma força-tarefa interministerial. O grupo será formado por representantes dos ministérios das Relações Exteriores, do Turismo, do Meio Ambiente e da Secretaria da COP30. O objetivo é negociar diretamente com delegações estrangeiras e ampliar as opções de hospedagem.
Entre as alternativas estão a adaptação de escolas em formato de albergues e o uso de imóveis privados cadastrados. Também foi flexibilizada a regra da plataforma oficial: agora, os pacotes poderão ser contratados por 10 dias, em vez dos 15 dias originalmente exigidos.
As obras no Parque da Cidade, que sediará o evento, estão 35% concluídas e devem ser finalizadas até 1º de novembro, poucos dias antes do início da conferência. A estrutura inclui a blue zone, com 240 mil m² destinados às negociações oficiais, e a green zone, com 160 mil m² para debates da sociedade civil.
Segundo a Secretaria Extraordinária para a COP30, toda a área será climatizada a 23ºC e contará com sinalização em inglês. O governo federal afirma que o cronograma está dentro do prazo e lembra que a maior parte da estrutura é temporária, montada tradicionalmente às vésperas de eventos deste porte.
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