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Brasileiros aceleram envio de recursos ao exterior; Avenue bate recorde
Publicado 22/08/2025 • 19:59 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 22/08/2025 • 19:59 | Atualizado há 1 hora
KEY POINTS
A migração de recursos de investidores brasileiros para o exterior está se intensificando e já movimenta cifras inéditas. A Avenue, plataforma de investimentos offshore que tem o Itaú entre seus sócios, registrou em julho a maior captação mensal desde sua fundação em 2018: R$ 2,5 bilhões. A expectativa é que, em agosto, o volume supere R$ 3 bilhões.
Segundo Roberto Lee, fundador e CEO da companhia, esse movimento é resultado de uma combinação de fatores, que vão além da busca por diversificação. Ele aponta que uma parcela cada vez maior de investidores brasileiros — inclusive os mais conservadores — vem transferindo parte do patrimônio para fora do país diante do receio de um possível isolamento financeiro do Brasil, à semelhança do que ocorreu em países como Argentina e Venezuela.
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O fenômeno, antes associado a perfis mais politizados, passou a atrair também investidores moderados, que valorizam previsibilidade e optam por ativos considerados seguros, como os títulos do Tesouro americano. “O que estamos vendo é uma mudança estrutural: pessoas que nunca pensaram em investir lá fora agora estão abrindo conta e alocando parte relevante do patrimônio em ativos internacionais”, afirmou Lee.
O envio crescente de recursos reflete tanto um cenário de incerteza doméstica quanto a consolidação de uma infraestrutura mais acessível para o investidor pessoa física aplicar no exterior. Para a Avenue, o resultado é um crescimento acelerado que pode se consolidar como tendência de longo prazo.
O discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, foi recebido com forte otimismo pelos mercados. O Dow Jones avançou mais de 800 pontos, enquanto S&P 500 e Nasdaq também registraram altas expressivas. Will Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, analisou o impacto direto da fala de Powell no simpósio de Jackson Hole.
Segundo ele, a ênfase do presidente do Fed nos riscos ao mercado de trabalho foi interpretada como sinal de espaço para cortes de juros já em setembro. “Quando ele salienta e dá mais ênfase para o risco de emprego, ele está dizendo o seguinte: se não agirmos agora, o nível de atividade da economia pode ser prejudicado, e consequentemente o mercado de trabalho. Isso levou o mercado a entender que abriria espaço para cortes de juros”, explicou Alves.
Ele acrescentou que o mercado já vinha de uma sequência negativa, mas reagiu fortemente ao tom considerado mais dovish do discurso. “Foi um sinal importante de que a política monetária segue restritiva, mas há espaço para uma leve correção, o que os investidores interpretaram como um corte iminente”, disse.
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