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Economia Brasileira

Cesta básica fica mais cara em todo país: veja quais capitais lideram o aumento

Publicado 04/11/2025 • 13:10 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Manaus lidera alta da cesta básica em setembro, com avanço de 16,26%.
  • Rio mantém cesta mais cara do país e volta a registrar pressão de preços.
  • Fubá, margarina e carnes são os principais responsáveis pelo aumento nos custos domésticos.

Helio Montferre/Ipea

O custo da cesta básica registrou forte aceleração em setembro, com alta disseminada nas capitais brasileiras monitoradas pelo levantamento Neogrid & FGV IBRE. O destaque do mês foi Manaus, onde a cesta subiu 16,26%, passando de R$ 726,76 para R$ 844,93 — a maior variação mensal desde o início da série histórica.

O estudo considera 18 itens essenciais de consumo doméstico e é realizado mensalmente em oito capitais. Além da capital amazonense, Curitiba (+8,74%) e Belo Horizonte (+3,98%) também apresentaram avanços expressivos.

Rio de Janeiro continua com a cesta mais cara

A cidade do Rio de Janeiro segue liderando o ranking nacional, com o custo médio de R$ 993,64, alta de 5,04% em setembro. O valor é o maior entre as capitais pesquisadas e preocupa os consumidores diante da tendência de alta com a chegada do fim de ano.

Em São Paulo, a cesta básica interrompeu quatro meses de queda e subiu 1,11%, atingindo R$ 940,56. Ainda assim, a capital paulista mantém recuo acumulado de 5,17% no semestre, o maior entre as oito capitais avaliadas.

Salvador foi uma das poucas cidades com queda mensal (-1,21%), enquanto Brasília manteve a tendência de desaceleração (-0,43%).

CapitalCusto da cesta (R$)Variação mensal (%)Variação semestral (%)
Rio de Janeiro993,64+5,04+2,08
Manaus844,93+16,26+15,29
Curitiba802,07+8,74+4,41
Fortaleza862,24+2,07+1,09
Belo Horizonte705,02+3,98+2,27
São Paulo940,56+1,11-5,17
Salvador835,98-1,21-2,22
Brasília806,83-0,43-4,41

Alimentos que mais pressionaram os preços

Os processados e derivados de grãos, como fubá, farinha e margarina, foram os principais responsáveis pela alta em setembro. Em algumas capitais, as variações acumuladas no semestre chegaram a dois dígitos.

  • Belo Horizonte: margarina (+18,0%), fubá (+12,98%), feijão (+9,12%)
  • Rio de Janeiro: margarina (+22,35%), fubá (+8,37%), carne bovina (+8,35%)
  • Manaus: margarina (+13,50%), frango (+7,79%)
  • São Paulo: carne bovina (+13,25%), margarina (+7,23%)
  • Curitiba: óleo de soja (+9,77%), margarina (+8,35%)

Os aumentos estão ligados à combinação de problemas climáticos que afetaram a safra de milho e trigo e à demanda externa aquecida por carne bovina, que reduziu a oferta interna.

Itens com queda ajudaram a conter a inflação

Alguns produtos essenciais apresentaram redução de preços, ajudando a segurar o índice geral:

  • Arroz: São Paulo (-13,02%), Brasília (-12,19%), Manaus (-10,66%)
  • Feijão: Curitiba (-12,01%), Rio de Janeiro (-10,19%)
  • Legumes: Curitiba (-28,11%), Rio de Janeiro (-11,18%)
  • Ovos: Belo Horizonte (-12,10%), São Paulo (-10,31%)

Essas quedas refletem melhor oferta agrícola e o impacto das importações pontuais de feijão e arroz, que aliviaram a pressão sobre os preços internos.

Cesta ampliada também sobe

A cesta ampliada, que inclui 15 itens de higiene e limpeza além dos 18 alimentos básicos, também teve forte avanço em setembro. Manaus (+18%), Curitiba (+11,32%), Rio de Janeiro (+5,96%) e Belo Horizonte (+4,27%) lideraram as altas.

CapitalVariação da cesta ampliada (mensal %)Variação da cesta ampliada (semestral %)
Manaus+18,00+22,53
Curitiba+11,32+10,67
Belo Horizonte+4,27+6,20
Rio de Janeiro+5,96+4,57
Fortaleza+2,07+3,03
Salvador-0,02+0,89
Brasília-0,43+0,82
São Paulo+1,11-4,97

Os produtos industrializados e de limpeza doméstica também subiram, com destaque para achocolatado, batata congelada, hambúrguer e amaciante, impactados por custos de energia, transporte e embalagens.

Verduras e azeite recuam

Cinco produtos da cesta básica ampliada apresentaram estabilidade ou leve queda, com destaque para verduras (-2,70% em Curitiba e -1,50% em São Paulo) e azeite de oliva (-2,79% em Salvador). Esses recuos ajudaram a mitigar a alta generalizada no mês.

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