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Economia Brasileira

Desemprego cai para 5,8% no 2º tri, menor nível da história, com recuo em todos os estados, diz IBGE

Publicado 15/08/2025 • 10:47 | Atualizado há 2 horas

Allan Ravagnani, da redação

KEY POINTS

  • Taxa de desocupação de 5,8% é a menor da série histórica iniciada em 2012.
  • Santa Catarina registra menor desemprego (2,2%) e Pernambuco, o maior (10,4%).
  • Rendimento médio real sobe para R$ 3.477, com alta no Sudeste e estabilidade nas demais regiões.
Taxa de desemprego é divulgada pelo IBGE.

Brasil registrou alta em todos os setores e criação de milhares de empregos

Pixabay Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desocupação no Brasil recuou para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (14) , pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes à Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (Pnad Contínua).

Na comparação com o primeiro trimestre do ano, houve queda acima da margem de erro em 18 das 27 Unidades da Federação e recuo dentro da margem de erro nas outras nove. Veja o quadro.

Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) tiveram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%) registraram as menores.

Desemprego por perfil da população

A taxa entre os homens foi de 4,8%, contra 6,9% para as mulheres. Entre pessoas brancas, o índice ficou em 4,8%, abaixo da média nacional, enquanto entre pretos e pardos foi de 7,0% e 6,4%, respectivamente.

O nível de instrução também influenciou: pessoas com ensino médio incompleto tiveram taxa de 9,4%, enquanto o nível superior completo registrou apenas 3,2%.

Tempo de procura

A desocupação também recuou em todas as faixas de tempo de procura por trabalho na comparação com o mesmo período de 2024. Entre os destaques, o contingente de pessoas que buscavam emprego há dois anos ou mais caiu 23,6%, atingindo 1,3 milhão — o menor número para um segundo trimestre desde 2014. As demais faixas também apresentaram reduções, com dois dos quatro grupos registrando os menores contingentes para um segundo trimestre em toda a série histórica da PNAD Contínua.

Subutilização e desalento

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (trabalham menos de 40h semanais e querem trabalhar mais) foi de 14,4%, com destaque para Piauí (30,2%), Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%). Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,8%) e Espírito Santo (7,1%) tiveram os menores índices.

O percentual de desalentados (pessoas que querem trabalhar, mas desistiram de procurar emprego) no país foi de 2,5%. Maranhão (9,3%), Piauí (7,1%) e Alagoas (6,9%) lideram esse indicador, enquanto Santa Catarina (0,3%) e Mato Grosso do Sul (0,8%) registraram os menores valores.

Ocupação e informalidade

No setor privado, 74,2% dos empregados tinham carteira assinada. Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%) apresentaram os maiores percentuais; Maranhão (53,1%), Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%), os menores.

O trabalho por conta própria correspondeu a 25,2% da população ocupada, com Rondônia (35,3%) no topo e o Distrito Federal (18,6%) na base do ranking.

A taxa de informalidade foi de 37,8% no país, atingindo 56,2% no Maranhão e 24,7% em Santa Catarina.

Rendimento e massa salarial

O rendimento médio real habitual foi estimado em R$ 3.477, com alta frente ao trimestre anterior (R$ 3.440) e de 3,2% comparado ao mesmo período de 2024 (R$ 3.367). A inflação medida pelo IPCA acumula 5,2% nos últimos 12 meses encerrados em julho.

O Sudeste foi a única região com aumento estatisticamente significativo, alcançando R$ 3.914.

A massa de rendimento real habitual somou R$ 351,2 bilhões, a maior já registrada no Sudeste (R$ 177,8 bilhões).

Pessoal trabalhando com carteira assinada, por UF. Fonte: PNAD Contínua, IBGE

*em atualização.

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